A estátua proposta pelo escultor Aureliano de Aguiar será inaugurada pelas 16:30 e a diretora do festival, Beatriz Pacheco Pereira, afirma ter acolhido a ideia do dragão por ser «o animal por excelência da mitologia celta, que aparece em muita literatura medieval e neogótica e em muitos filmes do género fantástico, além de ser um símbolo da cidade para muitos portuenses». Afinal, diz Beatriz Pacheco Pereira,«o Fantasporto tem um fraquinho pelas Artes plásticas»...

O festival deste ano tem um recorde de países representados, 33, com 406 filmes distribuídos ao longo de 188 sessões. Integra ainda um programa paralelo sob o título «O futuro agora», com debates e exposições e uma homenagem ao cineasta português António-Pedro Vasconcelos.

A competição abre no dia 24 com a exibição de
«Vergonha», o novo filme do bitânico
Steve McQueen.

No grande auditório do Rivoli, a programação começa pelas 21:15 com a retrospetiva dedicada a Ed Wood, com três filmes essenciais do realizador que alguns consideraram «o pior cineasta de todos os tempos», pela forma displicente com que filmava argumentos bizarros, com meios de produção desajeitados.

«Bride of the monster», com Bela Lugosi como protagonista, «Night of the Ghouls» e «Plan 9 from outer space», em que extraterrestres tentam conquistar a terra ressuscitando os mortos, são filmes a exibir.

Conforme explica o programa, «o que faz de 'Plan 9' um filme tão divertido são as falhas de 'raccord' contínuas, os diálogos bizarros e os artesanais efeitos especiais».

No pequeno auditório, pelas 18:30 horas, será possível ver o documentário «Um estudo de possibilidades», de Carlos Ruiz, que explora o processo criativo dos ensaios da peça de teatro «Bichos do Bosque», encenada por João Paulo Seara Cardoso, em 2007, para o Teatro de Marionetas do Porto.

Pela noite, a sala será ocupada com a exibição de curtas-metragens integradas no programa SCI-FI 1, às 21:00 horas, e pela exibição do filme «Hell», de Tim Fehlbaum, de 2011, uma história de ficção científica e suspense que tem lugar num mundo futuro, destruído pelos raios solares que fizeram a temperatura do planeta aumentar 10 graus.

@Lusa