Esta segunda-feira-feira, o canal ABC confirmou que, tal como outros eventos durante a pandemia, a pouco ortodoxa cerimónia de domingo à noite, adaptada à pandemia numa grandiosa estação de comboios de Los Angeles, a Union Station, caiu mais de metade nas audiências em relação ao ano passado e alcançou um novo mínimo de 9,85 milhões de telespectadores nos EUA.

Óscares: a lista completa de vencedores
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Sem comícios ou acesso às redes sociais, Trump reagiu aos números através de um comunicado oficial enviado à imprensa através do seu gabinete de comunicação enquanto o 45.º presidente dos EUA.

“O que costumava ser chamado de The Academy Awards [Os Prémios da Academia], e agora é chamado de ‘Óscares’ - um nome muito menos importante e elegante - teve as suas audiências televisivas mais baixas da história, mesmo muito mais baixas do que no ano passado, que estabeleceu outro recorde negativo. Se eles mantiverem a ridícula fórmula atual, só vai piorar - se isso é possível", avaliou o antigo presidente.

"Regressem atrás 15 anos, olhem para a fórmula que usavam na altura, mudem o nome outra vez para The Academy Awards, não sejam tão politicamente corretos e chatos, e façam como deve ser. TAMBÉM, TRAGAM DE VOLTA UM GRANDE ANFITRIÃO. Esta gente da televisão passa o tempo todo a pensar em como promover o Partido Democrata, que está a destruir o nosso País, e a cancelar os conservadores e os republicanos. Certamente que essa fórmula não tem funcionado muito bem para a Academia!", concluiu.

Não é a primeira vez que os Óscares merecem a atenção daquele que um dia disse que o seu filme preferido era "Bloodsport" ("Força Destruidora" em Portugal), com Jean-Claude Van Damme.

Em fevereiro de 2017, reagiu à gaffe da troca dos envelopes entre "Moonlight" e "La La Land" dizendo ter sido culpa da obsessão que Hollywood tinha por ele.

No ano seguinte, quando houve uma quebra de quase 20% de audiências na cerimónia que premiou "A Forma da Água", comentou que "o problema é que não já temos estrelas – exceto o vosso Presidente", antes de acrescentar entre parêntesis que estava a brincar.

Em fevereiro de 2019, após Spike Lee ter revisitado a história da escravatura nos Estados Unidos durante o seu discurso e, sem mencionar o seu nome, apelar aos eleitores para que se posicionassem "do lado certo da história", Trump acusou o realizador de fazer um "ataque racista contra o seu presidente" e gabou-se de ter feito "mais pelos afro-americanos" do que qualquer outro presidente na história.

Já no ano passado, queixou-se da vitória de "Parasitas" nos Óscares durante um comício no Colorado, manifestando a sua perplexidade por um filme numa língua estrangeira, com legendas, ganhar os prémios principais, antes de recordar com saudades "E Tudo o Vento Levou" (Óscar de Melhor Filme de 1939) e "O Crepúsculo dos Deuses" (1950), que descreveu como exemplos de "grandes filmes".

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