Após muitas especulações, já existem mais pormenores sobre o contrato de Tom Cruise e a compensação pelo sucesso de "Top Gun: Maverick", que já arrecadou mais de 1,12 mil milhões de dólares nas bilheteiras mundiais de cinema mesmo sem estrear na China ou Rússia.
Este é o maior sucesso comercial na carreira de 41 anos do ator, deixando já a uma distância considerável o anterior recordista, "Missão Impossível – Fallout" (2018), com 791,1 milhões.
Segundo o novo relatório do bem informado e reputado Puck News [acesso pago],o ator recebeu como salário 12,5 milhões de dólares, mas também terá direito a 10% das receitas do "first-dollar gross" ou seja, 10% de cada dólar das bilheteiras recebido pelo estúdio, com um aumento gradual dessa percentagem à medida que novas marcas e recordes fossem atingidos.
Ao contrário do que chegou a ser noticiado, este "first-dollar gross" do contrato de objetivos "à antiga" conhecido por "backend"] só produz efeitos quando o estúdio Paramount Pictures tiver arrecadado 125 milhões de dólares de receitas (em média, um grande estúdio recebe cerca de metade da bilheteira).
Sendo este o primeiro filme de Cruise a ultrapassar a barreira mítica dos mil milhões de dólares, o que também só aconteceu 50 vezes na história do cinema (ainda que sem ajustar as receitas dos filmes antigos à inflação), o que está à sua espera é uma grande recompensa: entre a bilheteira de cinema a as potenciais receitas de streaming, "pay-per-view", vendas do mercado DVD e outras plataformas de lançamento, o Puck News estima que o valor da compensação fique entre os 80 e 90 milhões de dólares [78,66 a 88,5 milhões de euros], não estando excluído que possa chegar aos 100 milhões.
Estes são valores pouco vistos em Hollywood, principalmente quando o mercado de "streaming" é cada vez mais importante: estas são compensações ao nível das que receberam Will Smith pelos filmes "Homem de Negro", Keanu Reeves pelos "Matrix" e Sandra Bullock por "Gravidade".
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