O ator Claude Rich, uma das figuras mais conhecidas do cinema e ainda do teatro francês, faleceu na quinta-feira à noite, aos 88 anos, após uma longa doença - anunciou sua filha Delphine Rich esta sexta-feiraà agência AFP.

Conhecido pelo seu grande sorriso e voz subtil, um pouco aveludada, o ator participou de cerca de 50 peças teatrais e quase 80 filmes, incluindo os emblemáticos "Violência, Dinamite e Boas Maneiras" (1963), onde interpretou o futuro genro de Lino Ventura.

Discreto e elegante, gostava de encarnar grandes personagens.

As suas composições de figuras históricas foram marcantes, incluindo no teatro o de Talleyrand ("Le Souper", 1989) - o papel que posteriormente lhe rendeu um César em 1993 -, o do filósofo Louis Althusser ("Le Caiman", de 2005), ou do cardeal Mazarin ("Le Diable Rouge", 2008).

Na televisão, interpretou Léon Blum (2000), Galileu (2005) e Voltaire (2007).

No cinema, interpretou diversas vezes papéis secundários e passou de galã dos anos 1960 a ator preferido dos maiores diretores - "Le Crabe-Tambour" (1976, Pierre Schoendoerffer), "A Acompanhante" (1992, Claude Miller), "O Coronel Chabert" (1994, Yves Angelo), entre outros.

Também não hesitou em interpretar o druida Panoramix em "Astérix e Obélix" (2002).

"É como um músico de jazz que brinca com diferentes variações, para o divertimento, para impressionar", afirmava sobre ele o cineasta Bertrand Tavernier, com quem rodou vários filmes.

Claude Rich também era um dramaturgo apaixonado pela escrita e chegou a fazer suas próprias peças: "Un habit pour l'hiver", "Le zouave", "Une chambre sur la Dordogne", ou "Pavane pour une infante".

Era casado com a atriz Catherine Rich com quem teve duas filhas, Delphine e Natalie.

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