"Estou muito satisfeito por ir apresentar os Óscares. É bom estar de volta", disse o comediante em comunicado.

Esta terça-feira, vários orgãos de comunicação social tinham dado o nome de Rock como certo e a confirmação chega agora. Após uma semana de negociações, o acordo apenas estaria preso por alguns detalhes e acabou mesmo por tornar-se realidade.

Os Óscares serão produzidos por Reginald Hudlin e David Hill, e o primeiro realizou o episódio-piloto de uma popular série,"Todos Contra o Chris" (2005-09), co-criada por Rock.

O ator conhece bem a função: foi o anfitrião da cerimónia de 2005, a segunda mais vista nos últimos dez anos, apenas ultrapassada pela edição de há dois anos com Ellen DeGeneres (e a "selfie" que deitou abaixo o Twitter), um pormenor importante quando se sabe que a última, com Neil Patrick Harris, desceu 16%.

Na época, a sua escolha foi vista como algo prematura, mas os críticos elogiaram a sua prestação. Consta que terá sido menos bem recebida por parte de alguns sectores da indústria cinematográfica, que não apreciaram algumas das piadas "maldosas" feitas à sua custa. Uma das mais famosas foi aquele em que Rock interrogou por que razão Jude Law estava a participar em tantos filmes, o que foi criticado na própria cerimónia durante a apresentação de Sean Penn.

Desde então, Chris Rock tem vindo a consolidar a sua reputação como um dos melhores a nível mundial da "stand-up comedy", bem como ator, produtor e realizador. Nessas funções, fez o ano passado "Top Five", que permanece inédito em Portugal mas foi considerada uma das melhores produções do ano.