A caminho dos
Óscares 2020
Pelo segundo ano consecutivo, a cerimónia dos Óscares não terá anfitrião, repetindo o formato que os organizadores acreditam ter ajudado a aumentar as audiências, informou esta quarta-feira (8) a estação ABC.
"Juntamente com a Academia, decidimos que não haverá um apresentador tradicional, repetindo o que funcionou no ano passado", disse Karey Burke, presidente da divisão de entretenimento da ABC durante um evento em Pasadena, nos arredores de Los Angeles.
A cerimónia de entrega dos principais prémios da indústria cinematográfica americana, que realiza-se a 9 de fevereiro, terá "grandes nomes do entretenimento, grandes números musicais, comédia e o poder das estrelas", acrescentou.
Um porta-voz da ABC confirmou a decisão à AFP.
No ano passado, os organizadores do evento decidiram dispensar a figura do anfitrião pela primeira vez 30 anos, após o ator Kevin Hart ter desistido da função quando foram revelados antigas mensagens no Twitter de conotação homofóbica, pelas quais ele se recusou a pedir desculpa.
A cerimónia, que distinguiu "Green Book" como Melhor Filme, abriu com a atuação dos Queen, uma vez que um dos nomeados (e que acabou por ser outro dos triunfadores da noite) era "Bohemian Rhapsody".
A seguir, num "mini-monólogo" muito elogiado antes de apresentarem a categoria de Atriz Secundária, Tina Fey, Amy Poehler e Maya Rudolph brincaram com vários temas, incluindo os que aqueceram as últimas semanas antes do evento: "só uma atualização rápida, caso estejam confusos, não há anfitrião esta noite, não há categoria do Óscar popular e o México não vai pagar o muro".
As audiências aumentaram e a fórmula foi considerada um sucesso, apesar de ter sido a primeira tentativa sem anfitrião desde o fracasso total de 1989, lembrado pelo desastroso dueto musical de Rob Lowe e... Branca de Neve.
Comentários