Na lista de mais de 400 filmes, entre longas e curtas-metragens, ficção e documentários, cinco produções portuguesas se destacam.

Filho de mãe brasileira e pai português,
Sérgio Tréfaut, nascido em São Paulo, realizou seis trabalhos como realizador e leva ao festival de cinema o seu último filme,
«Viagem a Portugal», que conta com
Maria de Medeiros no elenco.

O filme será exibido no sábado, com a presença de Tréfaut.


Vicente Alves do Ó leva ao Festival do Rio o filme
«Quinze Pontos na Alma», de 2011, e terá a sessão marcada para o próximo dia 13.

Outras produções portuguesas serão exibidas no Festival:, como o filme luso-angolano
«Por aqui tudo bem» (2011), de
Maria Poças Pascoal, e
«Sangue do meu Sangue» (2011), de
João Canijo.

A coprodução alemã, luso brasileira,
«Carta para o futuro», de Renato Martins, está na mostra «Première Latina» e é um documentário que acompanha quatro gerações de uma família cubana, ao longo de sete anos de suas vidas.

Há ainda
«Bonsai», de Cristián Jiménez, uma coprodução do Chile, Argentina, Portugal e França.

Até o próximo dia 18, 45 salas de cinema espalhadas por toda a cidade irão exibir cerca de 400 filmes e a organização quer bater o recorde de 300 mil espectadores.

«Mais de 70 países representados, é muita variedade. Será um grande banquete resultado de um ano de trabalho de enorme paixão», sublinhou Ilda Santiago, uma das organizadoras do evento.

Segundo Ilda Santiago, o Brasil está «no seu melhor momento e ponto». O cinema brasileiro, na sua opinião tem tido uma safra nova.

«Tem mais de 100 filmes hoje sendo produzidos por ano, é absolutamente extraordinário e com uma diversidade muito grande. Tem mais do que nunca uma vontade enorme de estar junto do público e de descobrir novas linguagens. Isso é uma característica do cinema brasileiro hoje, a vontade de fazer coisas novas», concluiu.

@Lusa