Incluir a exibição de filmes na programação do Teatro Municipal de Bragança é uma das possibilidades, segundo avançou à Lusa o autarca, para não privar a população desta oferta cultural.

A capital de distrito ficou hoje sem cinema, com o encerramento das três salas existentes num espaço comercial, o que implica a perda total desta oferta, já que eram as únicas a exibir filmes para os cerca de 30 mil habitantes da cidade.

Jorge Nunes afirmou ter sido confrontado só hoje com esta situação, pelo que a autarquia ainda não teve tempo de analisar a situação, mas garantiu que existe a possibilidade da utilização de infraestruturas municipais para garantir a exibição de cinema.

«Não o fizemos até ao momento para não concorrer com os privados, mas vamos ponderar, analisar os recursos disponíveis e as condições em que pode ser feito», afirmou.

O Teatro Municipal de Bragança é uma das infraestruturas culturais com condições para a exibição de cinema.

As salas de espetáculos municipais são o modelo adotado por muitos municípios da região para garantir esta oferta às populações.

A diretora do BragançaShopping, Mariema Gonçalves, confirmou à Lusa que «a partir de hoje deixa de haver exibição de filmes nas três salas».

Segundo explicou, o contrato que o centro comercial tinha com a Castello Lopes terminou hoje e a empresa proprietária da rede de cinemas em Portugal entendeu não renová-lo.

No sítio da Internet da Castello Lopes Bragança não existe informação sobre o fim do serviço na cidade transmontana.

A única indicação disponível é a de que «não existem filmes em exibição nesta sala».

@Lusa