Entre 2018 e 2019, "Bohemian Rhapsody" foi um gigantesco sucesso de bilheteira (870 milhões de dólares nas bilheteiras de todo o mundo) e ganhou quatro Óscares.

Uma das estatuetas distinguiu a interpretação apropriadamente carismática de Rami Malek como o vocalista Freddie Mercury (falecido em 1991), que, juntamente com o filme, renovaram o interesse do grande público pelos Queen.

Inevitavelmente, falou-se sobre a possibilidade de fazer a sequela e o próprio Brian May, o lendário guitarrista dos Queen, chegou a deixar no ar que poderia haver mais para contar após o concerto Live Aid a 13 de julho de 1985 com que o primeiro filme terminava.

Também Rudi Dolezal, amigo próximo de Mercury e o realizador de muitos vídeos da banda, garantia que o antigo manager Jim Beach tinha planos para um segundo filme e isso estava "a ser intensamente debatido na família Queen".

O resultado  dessas conversas não é promissor para os fãs: Brian May diz que não estão a planear nada e sem fechar completamente a porta, acha improvável que se faça outro filme.

"Não achem que não pensámos nisso. Conversámos. Basicamente, neste momento achamos que não. Suponho que as coisas podem mudar, mas acho que seria difícil", disse à Rolling Stone.

Uma sequela teria de abordar os últimos anos de Mercury e dos álbuns "The Miracle" e "Innuendo", mas May não mostra interesse.

"Acho que não seria uma coisa inspiradora. Não estou a dizer que é impossível, porque existe ali uma ótima história, mas neste momento não sentimos que seja uma que queremos contar", reforçou.

"Realmente não achamos que existe ali outro filme. [...] Acho que devemos procurar noutro lugar. Tivemos outras ideias, mas acho que não haverá uma sequela. Mas olhámos para isso muito a sério", conclui.

ONDE JÁ VIMOS OS ATORES DE "BOHEMIAN RHAPSODY"?

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