Billy Cristal e Meg Ryan encontraram-se em Los Angeles esta quinta-feira (11) na sessão de gala dos 30 anos de "Um Amor Inevitável" ("When Harry Met Sally..."), que também contou com a presença do realizador Rob Reimer.

"When Harry Met Sally..." é uma das comédias românticas mais famosas de sempre e andava à volta de Sally Albright e Harry Burns, dois grandes amigos que acabavam por se apaixonar.

Na passadeira vermelha, o realizador admitiu que nunca esperou que o filme se tornasse um clássico: "Nunca sabemos. Fazemos um filme e esperamos gostar, bem como as outras pessoas. Não fazemos ideia se vai aguentar o teste do tempo e é muito giro que tenha conseguido".

"Acho que existem algumas verdades básicas sobre homens e mulheres com que as pessoas se relacionam e esse tipo de coisas, essa dança estranha entre homens e mulheres, é básica e está sempre a acontecer.", acrescentou, refletindo sobre o fascínio ao fim de tantos anos.

Já Billy Crystal contou que ele e Reiner ficaram com a noção que seria um sucesso "assim que estreou e, na verdade, até antes".

"O Rob e eu estámos em Burbank [Los Angeles, Califórnia] a testar o filme. A primeira vez que as pessoas o viam a a primera vez que passava a cena do orgasmo - tenho de lhe chamar assim - e as gargalhadas foram excelentes. Quando a cena terminou, percebemos que tínhamos dado as mãos porque foi tão intenso no cinema, as gargalhadas foram tão espantosas que sabíamos que havia algo especial", explicou.

A famosa cena em questão é a de Sally (Ryan) a mostrar a Harry (Crystal) num restaurante em Nova Iorque que é mesmo possível fingir um orgasmo sem o homem dar por nada e termina com uma senhora noutra mesa (a mãe de Rob Reiner) a dizer ao empregado "I'll have what she's having" ["Vou querer o mesmo que ela"]

RECORDE A CENA ORIGINAL.

Já Meg Ryam recordou na conversa com o público após a sessão que a química com Crystal foi muito importante para criar a ligação sentimental com os espectadores: “Era o tipo de música que o Billy e eu sabíamos tocar juntos perante o público.”

Embora a tendência em Hollywood seja a de refazer e relançar clássicos, Billy Crystal disse ao Entertainment Tonight que não há necessidade de trazer as personagens de volta numa sequela.

"Falámos sobre isso durante anos e anos e anos. E para aqueles de nós que acreditam em 'felizes para sempre', é onde eles estão e é onde devem ficar", concluiu.