Os atentados que tiveram lugar em Paris provocaram ondas de choque também na indústria do entretenimento.

Para além do concerto cancelado dos U2 e dos episódios das séries "NCIS: Los Angeles" e "Supergirl" que foram adiados por envolverem o terrorismo, também o mundo do cinema tem procurado fazer ajustamentos face à realidade que existe desde sexta-feira, 13 de novembro.

Durante o fim de semana, grande parte das salas de cinema na capital francesa estiveram encerradas (o que não impediu que "007 Spectre", que estreou na quarta-feira, conseguisse 13,6 milhões de euros) e a antestreia de "A Ponte dos Espiões" no domingo, que contaria com as presenças de Steven Spielberg e Tom Hanks, foi cancelada.

A campanha de promoção de "Jane Got a Gun", também no domingo, que incluía entrevistas com Natalie Portman, também ficou sem efeito, bem como a antestreia de gala de segunda-feira.

O mesmo aconteceu com a sessão de "Lendas do Crime", marcada para o dia a seguir.

Em Los Angeles, a distribuidora também cancelou as entrevistas na passadeira vermelha da antestreia de segunda-feira de "The Hunger Games: A Revolta - Parte 2", que foi parcialmente rodado em Paris.

A consequência mais série dos atentados parece envolver o thriller francês "Made in France", que devia estrear na quarta-feira e volta a ser adiado para "data por determinar" depois de isso já ter acontecido após o ataque à redação do Charlie Hebdo em janeiro.

Já envolvido em controvérsia pelo seu cartaz provocador visível nas estações de metro e autocarro que mostra uma arma AK-47 a dominar a Torre Eiffel e a frase "a ameaça vem do interior", o filme realizado por Nicolas Boukhrief mostra um jornalista muçulmano, interpretado por Malik Zidi, que se infiltra numa célula extremista jihadista nos subúrbios de Paris e inclui cenas com ataques a polícias.

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