Shinobu Hashimoto morreu esta quinta-feira (19) aos 100 anos.

Colaborador frequente de Akira Kurosawa, era considerado um dos maiores argumentistas de filmes de sempre.

A carreira começou logo com "Rashomon" (1950), "Às Portas do Inferno" em Portugal, célebre por usar uma estrutura de narrativa não-convencional para contar a história de uma violação e assassinato a partir dos pontos de vista divergentes de quatro testemunhas.

O filme tornou Akira Kurosawa uma super estrela e colocou o cinema japonês no mapa após a Segunda Guerra Mundial.

Outro título icónico da história do cinema japonês da sua autoria é "Os Sete Samurais" (1954), sobre os habitantes de uma aldeia em apuros que contratam sete samurais desempregados para a proteger de uma quadrilha de 333 saqueadores implacáveis.

"Viver" (1952), "Viver com Medo" (1955), "O Trono de Sangue" (1957), "A Fortaleza Escondida" (1958), este inspiração direta para "A Guerra das Estrelas" de George Lucas,  "Os Patifes Dormem em Paz"(1960), "Harakiri" (1962), "Samurai Assassin" (1965), "Samurai Rebellion" (1967) e "Japan's Longest Day" (1967) são outros dos grandes trabalhos, colaborando com alguns dos grandes realizadores japoneses:  Tadashi Imai, Mikio Naruse, Kihachi Okamoto e Masaki Kobayashi.

Vários argumentos seus foram refeitos e um dos mais famosos casos é o norte-americano "Os Sete Magníficos" (versões de 1960 e 2016), a partir de "Os Sete Samurais".

Trabalhou até aos 90 anos, quando teve uma trombose, o que tornou o seu último trabalho "I Want to Be a Shellfish" (2008), uma nova versão de um filme que também realizou em 1959.

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