A 29 de Abril de 1980, o cinema perdeu em vida um dos seus maiores nomes mas, 30 anos depois, o reflexo do seu trabalho e a influência que inspirou e continua a inspirar em gerações de cineastas, é por demais evidente. Tal como Charles Chaplin,
Alfred Hitchcock é um dos mais populares realizadores da História e, tal como
Chaplin, é-o porque conseguiu como poucos aliar uma marca extremamente pessoal ao gosto do grande público, percorrendo o caminho do cinema mudo ao sonoro, do preto e branco à cor, de Inglaterra a Hollywood sem perder no processo a sua identidade.

Nascido em Londres, a 13 de Agosto de 1899, Alfred Joseph Hitchcock começou a trabalhar no cinema em 1920, como desenhador de intertítulos para filmes mudos, e a partir daí foi evoluindo na hierarquia cinematográfica britânica, desenhando cenários e escrevendo argumentos para outras produções. Com um interesse crescente no ofício da realização, e altamente influenciado pelo cinema expressionista alemão de
Murnau (para quem desenhou cenários em «Der Letzte Mann») e
Fritz Lang, Hitchcock teve um turbulento início de carreira como director, com o seu suposto primeiro filme, «Number 13», produzido em 1922, a ver a produção interrompida e nunca concluída. O sucesso, no entanto, chegaria em 1927, quando assina O Inquilino Sinistro, um thriller onde começa a jogar com as suas temáticas favoritas, e que de muitas formas iria revisitar nos anos vindouros.

Um ano antes, Hitchcock casava com Alma Reville, entre outras coisas argumentista e editora de vários projectos, e que viria a ser a sua companheira para toda a vida, com quem teve uma filha, Patricia, nascida em 1928, também ela futura presença regular nos filmes do pai.

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