«A Corte do Norte», que estreia comercialmente no dia 19, é uma adaptação do romance homónimo de
Agustina Bessa-Luís, escritora que será homenageada no sábado naquele teatro nacional com uma exposição evocativa da sua vida e obra.
A exposição foi produzida pelo Instituto Camões, organizada pelo realizador
João Botelho e integra cerca de vinte painéis com textos e fotografias referentes à vida e obra da autora de «A Sibila».
Depois da antestreia em Lisboa, o filme será exibido na segunda-feira na Fundação de Serralves, no Porto, para onde seguirá também a exposição.
Segundo a distribuidora Midas Filmes, a intenção do Instituto Camões é realizar uma itinerância da exposição por toda a rede de docência do organismo no estrangeiro.
Coincidindo com a estreia do filme, a Guimarães Editora lançou uma nova edição do romance «A Corte do Norte», no âmbito da reedição de toda a obra de Agustina Bessa-Luís naquela chancela.
Em declarações à Lusa, João Botelho afirmou que «A Corte do Norte» é «um dos 'grandes romances' de Agustina Bessa-Luís, uma história de mulheres e sobre a arte que está acima da vida».
«A Agustina é um génio quando escreve sobre a crueldade das pessoas e eu gosto disso», defendeu João Botelho, que lamenta que a obra da escritora não esteja mais traduzida no estrangeiro.
«Merece todos os Nobeis, mas como não tem traduções em inglês será muito difícil», lamentou o cineasta.
SAPO/Lusa
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