“É com profundo pesar que a SIC lamenta a morte da nossa Maria João Abreu, uma mulher e atriz extraordinária, com um talento ímpar na arte de representar. Vivemos momentos felizes e inesquecíveis, que ficarão para sempre na nossa memória”, lê-se num comunicado divulgado hoje por aquela estação de televisão, que tem atualmente em exibição a telenovela “A Serra” e a série “Patrões Fora”, cujos elencos a atriz integrava.

A atriz Maria João Abreu morreu hoje, aos 57 anos, no Hospital Garcia de Orta, em Almada, onde estava internada desde 30 de abril, com diagnóstico de rotura de aneurisma cerebral, depois de se ter sentido indisposta e de ter desmaiado durante as gravações da telenovela “A Serra”.

Nascida em Lisboa, a 14 de abril de 1964, Maria João Gonçalves Abreu Soares iniciou a carreira profissional no teatro, mas foi a televisão que lhe granjeou a popularidade, com a produções como “Médico de família”.

No comunicado hoje divulgado, no qual endereça “sentidas condolências a toda a família da atriz”, a SIC recorda que Maria João Abreu participou em várias séries e telenovelas do canal, entre as quais, além de “Médico de Família”, a “A Serra” e “Patrões Fora”, “Aqui não Há Quem Viva”, “A Família Mata”, “Mar Salgado”, “Paixão”, “Amor Maior” e “Golpe de Sorte”.

Também em comunicado, a TVI “lamenta o falecimento prematuro de Maria João Abreu e envia as suas sinceras condolências aos familiares, amigos e SIC”.

“É com grande pesar que recebemos esta notícia que irá para sempre ser sentida nas salas de espetáculo e televisões”, lê-se no comunicado, no qual a TVI recorda que Maria João Abreu integrou o elencos de projetos da estação como “Trapos e Companhia”, “Jardins Proibidos”, “Bons Vizinhos”, “Morangos com Açúcar”, “Feitiço de Amor” e “Remédio Santo”.

Referindo que “a sua falta será para sempre sentida”, a estação de Queluz de Baixo considera que “Portugal fica mais pobre, assim como o teatro e a ficção portuguesa”.

“Para sempre na nossa memória ficará a sua arte de excelência”, afirma.

A televisão foi o meio em que Maria João Abreu mais trabalhou e que lhe deu maior visibilidade, tendo participado em mais de 60 programas, entre telefilmes, séries e telenovelas.

No entanto, a sua carreira como atriz remonta a 1983, quando, com 19 anos, se estreou profissionalmente no Teatro Maria Matos, no musical “Annie”, de Thomas Meehan, dirigido por Armando Cortez.

No cinema, a estreia de Maria João Abreu deu-se em 1999, com o filme “António um rapaz de Lisboa”, de Jorge Silva Melo, seguindo-se depois participações em obras como “Amo-te Teresa”, de Ricardo Espírito Santo e Cristina Boavida, “Telefona-me”, de Frederico Corado, e “A Falha”, de João Mário Grilo.

Ao longo dos seus mais de 35 anos de carreira, e apesar das muitas requisições para televisão, Maria João Abreu nunca deixou o teatro nem a revista, uma das suas paixões, tendo coprotagonizado, em 2004, “A Rainha do Ferro Velho”, de Garson Kanin, encenada por Filipe La Féria, no Teatro Politeama.

A sua última participação no teatro aconteceu em 2019, quando protagonizou “Sonho de uma noite de verão”, no Tivoli, contracenando com José Raposo, de quem estava já divorciada, e com Miguel Raposo, um dos filhos do casal.

Maria João Abreu esteve casada 23 anos com José Raposo, de quem teve dois filhos, Miguel Raposo e Ricardo Raposo. Voltou a casar-se em 2012, com o músico João Soares.

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