A comédia romântica "Emily Em Paris" chegou no início de outubro à Netflix e tem liderado o top das séries mais vista na plataforma em Portugal. Com argumento e produção executiva de Darren Star ("Younger", "O Sexo e a Cidade"), a série é protagonizada por Lily Collins ("Regras à Parte", "Até aos Ossos") e acompanha Emily, "uma ambiciosa executiva de marketing na casa dos vinte anos".
Nas redes sociais, as opiniões sobre a produção dividem-se. Em França, a série também não tem sido bem recebida pelos críticos, que defendem que a narrativa está repleta de estereótipos - por exemplo, a revista francesa Premiere defende que a série "não poupa nenhum clichê, nem mesmo o mais miserável".
Em entrevista à edição britânica da revista Cosmopolitan, Lucas Bravo, que interpreta Gabriel em "Emily Em Paris", concordou com as críticas. "Acho que estão certos, de certo modo. Retratamos clichês e uma uma única visão de Paris", frisou.
"Paris é uma das cidades mais diversas do mundo. Temos tantas maneiras de pensar, tantas nacionalidades diferentes, tantos bairros diferentes. Uma vida inteira não não chega para saber tudo o que está a acontecer em Paris", acrescentou o ator.
À revista, Lucas Bravo defendeu ainda que é sempre preciso escolher um ângulo para contar uma história. "Se queres contar uma história sobre Paris, precisas de escolher um ângulo. Precisas de escolher uma visão. Eles [os críticos] não entendem o facto de que [a série] é apenas uma visão", frisou.
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