As sessões, todos os sábados, pelas 17:30, começam no dia 10 de fevereiro e terminam no dia 03 de março.

Segundo nota do museu, Vieira Nery, autor de “Para uma História do fado…”, irá abordar o género musical “da Lisboa oitocentista à atualidade, dos bairros castiços às grandes salas de concerto em todo o mundo”.

“Desenvolvido no século XIX, o Fado resulta de um processo de fusão multicultural que envolve as mais variadas influências, das danças afro-brasileiras às tradições vindas de zonas rurais, passando pelos padrões cosmopolitas da época”, assinala o museu, referindo que, no século passado, se deu a disseminação do fado pela Europa e Américas, “inicialmente por via da emigração, depois através dos circuitos de ‘world music’”.

Professor na Universidade Nova de Lisboa e diretor do Programa Gulbenkian de Língua e Cultura Portuguesas, da Fundação Gulbenkian, Vieira Nery, filho do guitarrista Raul Nery, é licenciado em História pela Faculdade de Letras de Lisboa e doutorado em Musicologia pela Universidade do Texas, em Austin. O investigador desempenhou, entre outros cargos, o de comissário das Comemorações do Centenário da República Portuguesa, em 2010, e de presidente da Comissão Científica da candidatura do Fado à Lista Representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade, da UNESCO.