O livro de poesia “Acidentes”, de Hélia Correia, bem como “Estojo: Poesia Édita e Inédita”, de Miguel-Manso, são dois dos lançamentos da Relógio d’Água, previstos para o próximo mês.

“A Era do Capitalismo da Vigilância”, de Shoshana Zuboff, “O Meu País. Notas sobre Nacionalismo”, de Maria Filomena Mónica, e “O Almanaque do Céu e da Terra”, de Cristina Carvalho, são outras novidades da editora, que vai também publicar “A Escola de Topeka”, de Ben Lerner, um romance centrado na vida de adolescentes, que explora a masculinidade tóxica.

Serão ainda reeditados “Duna”, de Frank Herbert, “Uma Viagem à Índia”, de Gonçalo M. Tavares, e “A Muralha”, de Agustina Bessa-Luís.

Ainda no âmbito da poesia portuguesa, a Dom Quixote vai lançar “Quando”, de Manuel Alegre, “um longo poema que não tem interrogação”, mas que interroga, fazendo lembrar “Senhora das Tempestades”, mas com dez cantos que são um testemunho de vida, de mundo e de poesia, segundo a editora.

A Asa dá à estampa “Férias em Paris”, um romance de Somerset Maugham, “Fantasmas de Oxford”, de Lucy Atkins, e “O meu passado negro”, da escritora mexicana Laura Esquível, romance que regressa ao universo mágico de “Como água para chocolate”.

Outra novidade para este mês são as memórias do ex-presidente norte-americano Barack Obama, publicadas pela Objetiva – chancela do grupo Penguin Random House – com o título “Uma terra prometida”.

Com publicação mundial prevista para 17 de novembro, duas semanas depois das eleições presidenciais, “Uma terra prometida” é um relato “profundamente pessoal e vibrante da História em construção”.

Na Alfaguara, outra chancela do mesmo grupo, vão sair, pela primeira vez em Portugal, todos os contos do autor espanhol Javier Marias, uma “excelente porta de entrada no universo Marias”. “Não mais amores” reúne não só os contos do autor de "Todas as almas", que entraram em anteriores antologias como muitos outros nunca antes reunidos em livro.

A Caminho lança este mês o mais recente romance do escritor Moçambicano Mia Couto, “O mapeador de ausências”, cuja ação decorre no Moçambique pré e pós-independência.

A Antígona, que tem estado a publicar a obra de John Berger, vai editar este mês um livro de contos – 28 breves histórias sobre lugares, pessoas, encontros e recordações que marcaram o autor -, intitulado “Fotocópias”.

Esta editora publicará ainda “Sobre a leitura”, um ensaio de Marcel Proust, que é um elogio da leitura, no qual se confessa um leitor apaixonado e voraz; bem como “A Praga Escarlate”, de Jack London, um romance que tem como pano de fundo uma pandemia terrível e incontrolável.

“Manhã e Noite”, de Jon Fosse, romance sobre o sonho da vida e a aceitação do ciclo natural das coisas, é a novidade da Cavalo de Ferro da este mês, enquanto a Topseller, chancela do mesmo grupo, publica “A Vida Secreta das Viúvas Panjábi”, de Balli Kaur Jaswal.

A Quetzal vai editar mais um livro de Frederico Lourenço, “Latim do Zero”, o resultado de um projeto que começou por ser uma página da internet estreada no momento em que a pandemia fechou o país em 2020, para ensinar latim, e que, em tempo recorde, obteve milhares de seguidores.

“À Roda de Uma Vontade – 30 Anos da APAV”, também da Quetzal, é uma compilação de contos que visa assinalar o trabalho desenvolvido há três décadas pela Associação Portuguesa de Apoio à Vítima. O livro reúne contos e ilustrações originais de autores como Julieta Monginho, Mariana Alvim, Mantraste, Edson Athayde, Raquel Ribeiro, Diogo Batáguas, André Letria, Aline Frazão, Ana Biscaia e Filipa Leal, entre muitos outros.

A Tinta-da-China traz este mês um novo número da “Granta em Língua Portuguesa 6 – In memoriam”, com a participação de J.M. Coetzee, Luísa Costa Gomes, Georges Perec, Doris Lessing, António Mega Ferreira, Alberto Manguel e Aline Frazão.

“Olhe Que Não, Olhe Que Não!” é outra das novidades da editora, um livro organizado por José Pedro Castanheira e José Maria Brandão de Brito, que transcreve, pela primeira vez integralmente, os dois debates fundadores da democracia portuguesa entre Álvaro Cunhal e Mário Soares, contextualizando-os.

Ainda pela Tinta-da-China sai mais um livro da Coleção Pessoa, desta vês “Mensagem”, concluindo o trabalho de fundo dos volumes de capa preta das obras pessoanas, uma reedição, com nova tradução, de “Uma História da Leitura”, o mais emblemático livro de Alberto Manguel.

“Carlos Teixeira da Mota: O primeiro diplomata português em Luanda”, diário e registos de imprensa de um diplomata que fazem um retrato do processo de independência de Angola; “O Século XX Português”, um livro de história que resume, em seis ensaios, cem anos da vida de Portugal: e “Lojas com História 2”, o segundo volume dedicado às lojas históricas e tradicionais de Lisboa, completam as novidades da Tinta-da-China.

Na Bertrand Editora, as novidades passam pelo mais recente livro do mestre do terror Stephen King, “O instituto”, e ainda pelos livros “Quem não arrisca…”, de Jeffrey Archer, e “O Inocente”, de John Grisham.

A Bertrand vai ainda reeditar Órix e Crex - O Último Homem”, da canadiana Margaret Atwood.

A Almedina lança “A inquilina”, um policial de Katrine Engberg, primeiro livro da série “Copenhaga”; e “O Futuro Começa Agora – Da Pandemia à Utopia”, ensaio de Boaventura Sousa Santos sobre os efeitos da pandemia nas sociedades contemporâneas e as alternativas económicas, sociais, políticas e culturais aos modelos vigentes.

A Gradiva vai publicar o romance “O Manuscrito de Birkenau”, de José Rodrigues dos Santos, segundo volume do romance que teve inicio com “O Mágico de Auschwitz”.

Na Guerra e Paz, surgirá um “romance de cheiro, com o sexo em fundo, ao som dos Talking Heads”, intitulado “Azulejos Pretos”, de Pedro Bidarra; um romance de estreia sobre a perda irreparável do amor, de António Panarra, intitulado “Está Frio Lá Fora…”; e a reedição não só de “O Crime do Padre Amaro”, de Eça de Queiroz, como dos “Contos Tradicionais Portugueses”, de Adolfo Coelho, Ana de Castro Osório, Consiglieri Pedroso, José Leite de Vasconcelos e Teófilo Braga.

Na Porto Editora sai mais um livro de Lars Keplere, “O Homem-Espelho”, a Coleção Dois Mundos da Livros do Brasil edita mais um livro de Albert Camus, “O Avesso e o Direito”, e a Assírio & Alvim publica “Obra Poética II”, de António Ramos Rosa.

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