O evento, que "celebra a cultura como uma festa" e que a promotora deixou de designar como festival, vai decorrer até dia 23 deste mês, no Espaço da Nora, no centro histórico de Serpa, no distrito de Beja, e inclui cinco concertos, cinco peças de teatro, cinco sessões de DJ e o 3.º Encontro Internacional de Danza Duende.
Segundo a promotora, a Companhia de Teatro Baal17, de Serpa, o "Noites na Nora" arranca hoje à noite com o concerto do coletivo português Retimbrar, que explora ritmos, canções e instrumentos tradicionais portugueses, através de um reportório de originais e reinterpretações, e irá apresentar o seu primeiro álbum "Voa pé", lançado em abril deste ano.
Seguem-se os concertos dos portugueses Lena D'Água e Ricardo Dias, no sábado, Azinhaga, no dia 15, Los Negros, no dia 16, e do projeto internacional OPAZ, no dia 23.
Na área da música, o "Noites na Nora" vai incluir também cinco sessões de DJ "É pr'a dançar", a cargo de Monsieur Papillon, hoje, Pedro Frazão e Rui Eugénio, no sábado, PAK, no dia 15, The Incredible Padrada Boyz Gang, no dia 16, e Dj2old4school, no dia 23, a última noite, e como festa de encerramento.
"Sempre que o amor me quiser", pela Oficina de Teatro de Serpa, no domingo, "Andando, andado", pelo grupo (EN)cena, no dia 12, "E a cabeça tem de ficar?", pela Companhia de Teatro de Sintra, no dia 13, e "Ñaque ou sobre piolhos e atores", pelo Cendrev - Centro Dramático de Évora, no dia 14, "A Marioneta", por um grupo de alunos e ex-alunos da Universidade de Évora, são os espetáculos de teatro previstos.
Pelo terceiro ano, o "Noites na Nora" volta a coproduzir o Encontro Internacional de Danza Duende, que vai envolver mais de 100 artistas e decorrer entre os dias 18 e 23 de julho, em vários sítios de Serpa, com espetáculos de dança, "workshops" e uma conferência.
Num comunicado enviado à agência Lusa, a Baal17 explica que deixou de designar o "Noites na Nora" como festival porque tal significa "grande festa", mas o evento "é mais do que isso e não se coaduna a comparações com outras grandes festas de verão".
"Não somos um festival de verão, nem pretendemos sê-lo. Cada macaco no seu galho. E o nosso galho é pequeno", no espaço, que "não permite o aumento de público, no orçamento disponível para a sua realização e na capacidade de angariar outros financiamentos", refere a companhia.
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