Dia 10 de junho não é só dia de Camões. É também dia de Muse no Estádio do Dragão.

Nos próximos dias o objetivo dos fãs é descobrir o caminho certo para a primeira fila do concerto dos Muse. A epopeia começa às 20 horas. O pontapé de saída no Dragão é às quatro da tarde. Mas o fogo (que arde sem se ver) da ânsia já começou. 

Os novos e velhos de todo o país, que tiveram a sorte de cruzar o Cabo da Boa Esperança e conseguiram os bilhetes, fazem inveja aos que ainda cruzam tormentas para ir ao concerto, que marca o regresso da banda britânica a Portugal.

Vinte e sete. Sim, são vinte e sete as músicas que os Muse têm levado a palco nesta tour explosiva, repleta de luz e cor. E, na bagagem, trazem um novo disco. Diferente de tudo o resto. Já dizia o Camões que “todo o mundo é composto de mudança”. Mas as origens não se esquecem. Por isso, sucessos como “Undisclosed Desires” e “Uprising” fazem parte da setlist da “The 2nd Law Tour” e, certamente, os seus versos serão entoados pelos fãs de forma a que os Deuses do Olimpo oiçam.

Há Muse e Muse, há ir e voltar. Denise Ribeiro, jovem da Póvoa do Varzim, vai pela segunda-vez a um concerto da banda liderada por Matthew Bellamy. “O primeiro concerto que vi deles, no Rock in Rio, foi um dos melhores concertos que vi até hoje e espero voltar a ter a mesma sensação”, diz na esperança que “Knights of cydonia” faça parte do alinhamento.

Nuno Ferreira, de Lisboa, também espera ouvir “Knights of cydonia” no Dragão. Ao contrário de Denise, é a primeira vez que vai a um concerto dos Muse e quer garantir o lugar na primeira fila: “Vou dias antes para o Porto, mas segunda-feira vou passar o dia à porta do estádio! Devo ir logo às 7 da manhã... não posso perder a primeira fila”, diz ansioso ao SAPO On The Hop.

Madness é o que é esperado no Dragão quando os Muse subirem ao palco, depois da atuação dos britânicos We Are The Ocean, que se estreiam por terras lusas. E, Camões, os fãs pedem desculpa. Mas segunda-feira é só dia de Muse. Os Lusíadas ficam para outro dia.

O narrador na epopeia varia, mas o narrador do concerto será o SAPO On The Hop, que estará in media res.

E já diz o ditado: mãos frias, coração quente e Muse para sempre.

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