
De acordo com o comunicado divulgado pela organização, o projeto "Brasil Sequestrado" é uma das iniciativas que a Transborda mantém em programa, assim como algumas conversas online com artistas participantes, enquanto as restantes serão reagendadas em breve, devido ao encerramento dos espaços culturais, no contexto do combate à pandemia.
O projeto “Brasil Sequestrado”, que procura dar visibilidade e gerar contextos de debate sobre a atualidade, apoia a produção e a circulação internacional de obras de artistas brasileiros, tem curadoria da espanhola Isabel Ferreira e do brasileiro Eduardo Bonito, e congrega atuações concebidas para o formato digital, especificamente para a Transborda.
“Brasil Sequestrado” e uma conversa com a artista Vania Vaneau e o crítico Ruy Filho serão transmitidos em streaming nos próximos dias 24 e 31.
No último dia de janeiro, também poderá ser acompanhada uma conversa com Ruy Filho e os coreógrafos João Fiadeiro e Carolina Campos, coautores de “Ça va exploser”.
“Brasil Sequestrado” traduz-se num programa composto por 'vídeo performances' e 'palestras performativas' de artistas e ativistas da cultura contemporânea brasileira, e conta com a participação de Alice Ripoll & Cia REC, Calixto Neto, Princesa Ricardo Marinelli, Zahy Guajajara e Wellington Gadelha.
Criado inicialmente para o Festival Grec de Barcelona, em julho de 2020, foi apresentado em agosto e setembro em vários outros contextos da Europa, nomeadamente na Suíça, nos festivais de la Cité de Lausanne e La Batie, de Genebra, assim como no Theater Spektakel, de Zurique, e levado igualmente à Alemanha, ao "Tanz im August", de Berlim, e ao Festival Iberoamericano de Cádis, em Espanha.
Para a Transborda, teve nova conceção.
A 1.ª Mostra de Artes Performativas de Almada, esteve anunciada para os dias 23 de janeiro a 6 de fevereiro, com sessões online e atuações presenciais. Desse programa, só as sessões online de mantêm.
Para as sessões presenciais, estavam previstas cinco obras de oito criadores: “Ça va exploser”, de Carolina Campos e João Fiadeiro, a história de uma crise; “O Que Não Acontece”, de Sofia Dias e Vítor Roriz, sobre gestos e palavras em fricção; “Blanc”, de Vania Vaneau, inspirado em rituais de transe afro-brasileiros e do movimento antropofágico para investigar a exposição do corpo ao fluxo de culturas diversas; “Homem Torto” de Eduardo Fukushima, sobre o corpo múltiplo em constante mutação; e “Coin Operated” de Jonas & Lander, num diálogo direto com o público.
O programa propunha, igualmente, aproximações aos processos criativos dos artistas convidados, com oficinas e conversas mediadas por Ruy Filho, diretor da revista Antro Positivo.
As sessões online podem ser acompanhadas no Facebook da mostra, no endereço https://www.facebook.com/TRANSBORDAportugal.
A conversa com a artista Vaia Vaneau e o crítico Ruy Filho é transmitida, no dia 24, entre as 17h00 e as 20h00.
O encontro com João Fiadeiro, Carolina Campos e Ruy Filho está marcado para dia 31, a partir das 17h00.
O streaming de “Brasil Sequestrado” ocorrerá nos dias 24 e 31, sempre entre as 18h00 e as 20h00.
Comentários