Em 2015, Wurtzel foi diagnosticada com um cancro da mama e escreveu sobre a experiência para o The New York Times. Durante o processo, submeteu-se a uma mastectomia dupla, mas morreu no seguimento de uma metástase, como informou o seu marido, Jim Freed, ao Washington Post.

Publicada em 1994, a famosa obra de Wurtzel gerou uma discussão nos Estados Unidos sobre a depressão e o medicamento Prozac, que havia sido prescrito para a escritora no tratamento.

Sincero e desinibido, o seu relato sobre os seus dias de estudante em Harvard, o uso de drogas, as suas aventuras sexuais e questões de saúde mental que a acompanham desde a infância também mudaram a forma de se escrever memórias. A obra tornou Wurtzel uma celebridade.

Por considerarem a autora narcisista, alguns críticos foram implacáveis com o livro. "É uma Sylvia Plath com o ego da Madonna", escreveu o crítico Ken Tucker, do The New York Times Book Review, em setembro de 1994.

No entanto, outros viram algo mais no livro. "Às vezes angustiante, outras vezes cómico,'Nação Prozac' tem a franqueza dos textos de Joan Didion, o exibicionismo emocional irritante de Sylvia Plath e o humor sombrio de uma canção de Bob Dylan", escreveu na altura Michiko Kakutani, a famosa ex-escritora literária do New York Times.

Em 2001, a obra-prima de Wurtzel foi adaptada ao cinema, com a atriz Christina Ricci como protagonista.

Após 'Nação Prozac', a autora continuou a escrever livros e artigos para revistas.

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