Charles Bradley, que editou o primeiro álbum apenas aos 63 anos, quando em 2011 saiu "No time for dreaming", já atuou algumas vezes em Portugal - a última das quais em 2015, em Paredes de Coura -, mas em Lisboa será uma estreia, com a formação His Extraordinaires.
O cantor tem um percurso de vida marcado pela pobreza e precariedade e a entrada oficial na música dá-se depois de ter sido descoberto pela editora Daptone Records, quando fazia uma atuações como "Black Velvet", imitando James Brown, uma das suas referências musicais.
As prestações ao vivo e o repertório 'soul funk' convocam ainda outras figuras como Otis Redding e Al Green.
Depois da estreia discográfica, em 2011, Bradley editou "Victim of love"(2013) e "Changes", na passada primavera.
Além de Charles Bradley, o festival Mexefest anunciou ainda a presença, este ano, em Lisboa, da cantora brasileira Mallu Magalhães e do norte-americano Baio, ou seja Chris Baio, baixista dos Vampire Weeekend, que editou, em 2015, o álbum a solo "The Names".
O festival Mexefest aconteceu pela primeira vez em 2008, mas, na altura, tinha outro nome, com um conceito de apresentação de vários concertos a decorrerem em simultâneo, na zona da avenida da Liberdade, em Lisboa.
No ano passado, os concertos aconteceram, por exemplo, no cinema São Jorge, Sociedade Portuguesa de Geografia, Coliseu dos Recreios, Igreja de São Luís dos Franceses e Casa do Alentejo e na antiga piscina do Atneu Comercial de Lisboa.
Comentários