A obra apresenta os momentos mais marcantes do percurso profissional e pessoal da criadora, uma referência da história da dança contemporânea em Portugal, na dupla condição de bailarina e de coreógrafa.

Entrevistada pelo presidente da Sociedade Portuguesa de Autores, entidade que apoiou o projeto, Olga Roriz dá a conhecer, no livro – inserido na coleção “O fio da memória” - o nascimento de uma vocação que começou muito cedo, pois com apenas cinco anos disse à mãe que queria ser “quem faz a dança dos bailarinos”.

Esse sonho de uma menina minhota viria a realizar-se aquando da mudança da sua família para Lisboa, onde estudou dança na escola do Teatro Nacional de São Carlos, com Anna Ivanova, e, mais tarde, completou a sua formação na Escola de Dança do Conservatório Nacional.

Depois de ter passado pelo Ballet Gulbenkian, chegou a bailarina de topo, e passou a coreografar, criando mais de duas dezenas de obras em menos de duas décadas, e a companhia em nome próprio, em 1995.