Em comunicado, a produtora do espetáculo anunciou que a peça vai estar no Cine Teatro de Bragança, em 20 de julho, e que, de 25 a 27 de julho, a peça regressará ao estúdio da Time Out, em Lisboa, onde se estreou em 2018.

Nesse espaço, mas em agosto, vão acontecer mais 13 representações entre os dias 1 e 25, voltando a receber “Todas as coisas maravilhosas” em 5 e 6 de setembro e de 1 a 3 de outubro.

Ivo Canelas, que encena e interpreta, vai ainda levar a peça a Luanda, nos dias 08 e 09 de setembro, seguindo-se o Porto, de 13 a 17 desse mês, no espaço M.Ou.Co.

De 5 a 7 de outubro será representada no Octant, em Ponta Delgada, de 11 a 13 estará em cena no Casino da Madeira, no Funchal, e no dia 21 na Associação S. M. Artistas Mirandelenses, em Mirandela.

A 4 de novembro subirá ao palco do Teatro Municipal da Covilhã.

Depois de três temporadas esgotadas, o ator Ivo Canelas regressou ao estúdio da Time Out, Lisboa, de 3 a 29 de janeiro de 2022, para protagonizar o monólogo “Todas as coisas maravilhosas”, do dramaturgo inglês Duncan MacMillan, que já tinha sido visto por 15.000 espectadores.

A depressão, família, o amor, as crises existenciais e até o suicídio são temas que atravessam a peça, num espetáculo que Ivo Canelas aborda com humor, de forma intimista e em que convida o público a participar.

Baseada em factos verídicos, a trama de “Todas as coisas maravilhosas” centra-se numa criança de 7 anos que vai anotando uma lista com todas as coisas lindas da vida, na tentativa de ajudar a mãe a ultrapassar uma depressão.

“Uma viagem arquétipo onde estão os momentos com que todos nos identificamos: a primeira escola, a primeira namorada ou namorado, a primeira vez que saímos de casa”, exemplificou o ator à Lusa, numa entrevista em dezembro do ano passado.

Para Ivo Canelas, não se trata de uma peça triste ainda que aborde problemas de saúde mental, como a depressão e o suicídio, e alerte para a importância de “uma consciência social mais forte para estes problemas”.

Na sala montada em arena, Ivo Canelas apresenta-se no centro, movendo-se e, pontualmente, encetando uma espécie de diálogo com uma pequena parte do público, convidando-o a “pequenas intervenções muito simples”, o que faz de “Todas as coisas maravilhosas” um espetáculo “diferente todos os dias”.

Trata-se de um “hino à vida, tal como o autor concebeu o texto”, sublinhou o ator, que também adaptou a peça para os palcos portugueses, com a escritora Margarida Vale de Gato.

Com assistência de encenação e direção de cena de Dora Bernardo, a peça “Todas as coisas maravilhosas” tem produção executiva da H2N / Hugo Nóbrega e coprodução da estúdio Time Out / Mariana Vale.

O desenho de luz é de Paulo Sabino e o som de Sebastião Santos e Tomás de Almeida.