“Num ano que marca o regresso em formato físico do festival, o Lisb-On floresce com um novo nome - Jardim Sonoro – e com um novo conceito ‘Blended with nature’ [Misturado com a Natureza, em português]. Ainda mais camuflado e fundido na natureza, o festival ganha oxigénio e um novo fôlego, mudando raízes para o Jardim Keil do Amaral em Monsanto, o pulmão de Lisboa e palco natural idílico para o despontar de nova flora”, lê-se num comunicado hoje divulgado pela organização.

No final de janeiro, tinha sido anunciado que o festival regressaria entre 09 e 11 de setembro ao Parque Eduardo VII para a 7.ª edição, inicialmente prevista para 2020 e adiada dois anos devido à pandemia da COVID-19.

Questionada pela Lusa sobre a mudança de local, a organização respondeu: “Decidimos desafiar-nos a ir ao encontro do conceito ‘Blend With Nature’. E onde senão em Monsanto?!”.

Segundo a organização, no comunicado hoje divulgado, no novo recinto irão manter-se “os três palcos, em locais secretos e mágicos”.

“Este ano trazemos mais música ao nosso jardim com mais artistas, mais horas de dança e mais espaço”, lê-se no comunicado.

O cartaz da 7.ª edição inclui artistas, nacionais e estrangeiros, de estilos musicais que vão “do ambient ao techno, fazendo paragens pelo jazz, soul, funk, pop e hip-hop, em formato de DJ ‘sets’, ‘live acts’ e concertos”.

Entre os vários nomes que compõem o cartaz, alguns, como Kamaal Williams e Jeff Mills, já estavam previstos para 2020. Mas há muitos mais, como Craig Richards & Nicholas Lutz, Mike Shannon & Dewalta, Surma, Sam The Kid, Pedro Tenreiro, Filipe Karlsson, Rui Maia & Rai, Yakuza, DVS1, Francesco Del Garda, Mary B & Luisa e Narciso.

Hoje a organização aproveitou ainda para anunciar “algumas novidades, como Michael Mayer, Todd Terje dj set, WhoMadeWho concert, Jazz Liberatorz e Jan Blomqvist”.

Os bilhetes para o festival já estão à venda e custam hoje entre os 29 (bilhete para 11 de setembro) e os 190 euros (passe de três dias com acesso ao ‘backstage’).