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Nascido em 2020, em plena pandemia de COVID-19, o festival é organizado pela Câmara da Figueira da Foz e decorrerá de 1 a 3 de setembro, no Grande Auditório do Centro de Artes e Espectáculos.
No primeiro dia do terceiro Figueira Jazz Fest, o saxofonista, produtor, compositor e diretor musical João Cabrita, que está a celebrar 33 anos de carreira, convida The Legendary Tigerman, Samuel Úria e Selma Uamusse para com ele interpretarem os temas do seu disco.
"O jazz encontrará os blues de Paulo Furtado (The Legendary Tigerman), o 'pop-rock' de Samuel Úria e a expressão lusófona e a 'world music' de Selma Uamusse", referiu a organização.
Para além dos convidados, João Cabrita estará acompanhado por três saxofonistas, nomeadamente André Murraças, João Capinha e Gonçalo Prazeres, pelo baterista Filipe Rocha e pelo multi-instrumentista João Rato (nas teclas e na guitarra).
No dia 2, será a vez de o Lisboa String Trio - um grupo composto por José Peixoto na guitarra clássica, Bernardo Couto na guitarra portuguesa e Carlos Barreto no contrabaixo - juntar o jazz com o fado e as músicas do mundo.
"Neste espetáculo único, convidam a cantora Teresa Salgueiro, figura emblemática do panorama artístico em Portugal e no mundo. Juntos cruzarão géneros e repertórios, criando a partir dessa fusão de estilos um momento ímpar".
O último dia do Figueira Jazz Fest ficará marcado por um espetáculo que junta em palco Mário Laginha e Pedro Burmester, "para tocar a singular, bela e poética música de Bernardo Sassetti, parceiro de tantas horas em vários palcos do mundo".
A organização sublinhou que, "onze anos depois do último concerto a três pianos (que juntava os três em palco), os dois pianistas interpretam o genial compositor e pianista (desaparecido há 10 anos)" e revivem os momentos que partilharam.
Trata-se de "um concerto simultaneamente íntimo e extrovertido, de quatro mãos cúmplices há mais de 30 anos" que, para além de obras de Bernardo Sassetti, terá também obras de Laginha, Piazzola e Ravel.
O Figueira Jazz Fest nasceu com o objetivo de ser "o palco privilegiado do jazz feito pelos músicos portugueses sempre na procura de estabelecer diálogos e juntar géneros diversos".
"Chegar a cada vez mais ouvintes e conseguir conquistar o público ainda não interessado no jazz são os principais propósitos desta iniciativa".
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