Os eventos terão lugar na Fajã da Fragueira, na ilha de São Jorge, em Angra do Heroísmo, na ilha Terceira, em Ponta Delgada, na Ribeira Grande, na ilha de São Miguel, e em Lisboa, sendo que o festival “contempla uma estreia nacional e cinco mundiais que destacam a nova geração de criadores e intérpretes”.

Segundo a organização do evento, a edição de 2022 contempla a estreia da obra vencedora da edição inaugural do Prémio de Composição Francisco de Lacerda, criado com o objetivo de estimular a jovem criação nacional.

Os Encontros Sonoros Atlânticos constituem-se como “uma série de recitais em que a obra do compositor, musicólogo e maestro açoriano Francisco de Lacerda (1869–1934) é o estímulo para a criação de novas peças musicais, em sintonia com os locais em que se apresentam”, refere a organização.

No primeiro dia do festival, na Fajã da Fragueira atua o trio composto por José Pereira, Sérgio Sousa e Nuno Abreu, seguido pela estreia portuguesa de Zebra Crossing, de Vasco Mendonça, terminando com Serenade de Dohnányi.

A 21 de julho, na Terceira, no Jardim Duque da Terceira, o Lava Brass Quintet apresenta um programa composto por peças de Francisco de Lacerda e duas obras em estreia mundial: Piccola Suite, de Sérgio Azevedo, e Continuum Variations, de Antero Ávila.

Integram ainda a programação deste concerto obras de Luís Carvalho, Enrique Crespo e Leonard Bernstein.

A 22 de julho, também na Terceira, mas na Ermida de Santo António da Grota, no Monte Brasil, o trio composto especialmente para esta ocasião por Ricardo Pinheiro, Jeff Davis e Tomás Marques recria musicalmente uma viagem entre Lisboa e os Açores que culmina no nascimento de uma criança na pequena ilha do Corvo, através de obras de Ricardo Pinheiro e Francisco de Lacerda.

A 24 de julho, na Praça do Município, em Ponta Delgada, os Humorictus Ensemble, um grupo de madeiras português interpreta obras de Francisco de Lacerda, Luís Tinoco, Luís Carvalho, Darius Milhaud e Gyorgy Ligeti.

A 27 de julho, também em São Miguel, Ricardo Jacinto leva ao Centro de Artes Contemporâneas Arquipélago o Parlamento de Caríbdis IV.

A 17 de setembro, na Biblioteca Nacional, em Lisboa, o concerto de encerramento dos Encontros Sonoros Atlânticos 2022 está a cargo da Orquestra Metropolitana de Lisboa, dirigida por Pedro Neves, e da soprano Eduarda Melo, com obras de Francisco de Lacerda e Maurice Ravel.

Este concerto é também o palco para a estreia mundial da obra vencedora do 1.º Prémio de Composição Francisco de Lacerda.

A Associação Francisco de Lacerda vai ainda apresentar o resultado inicial de um projeto paralelo, que será o primeiro volume de uma edição crítica da música orquestral de Francisco de Lacerda.

Fundada em 2019, na Fajã da Fragueira, na ilha de São Jorge, a associação visa "promover a preservação do património cultural dos Açores, a sua história, a educação pela arte através da música e o meio ambiente".

São ainda metas da associação a "investigação nos legados culturais de personalidades ligadas à música, às artes performativas, às artes plásticas e literatura, além de conceber e realizar eventos culturais e espetáculos, estimulando a criação artística entre gerações de forma a criar conteúdos editoriais discográficos, literários e formatos audiovisuais”.

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