Organizada pelo Centro Dramático de Évora (Cendrev), a iniciativa, que teve a sua primeira edição em 2003, inclui ainda conversas com os representantes das companhias e outros convidados, como cenógrafos, músicos ou figurinistas.

Segundo a companhia alentejana, o encontro arranca com o espetáculo “Um Hamlet tragicómico”, escrito e encenado por Paulo Calatré, pelo Teatro das Beiras, na segunda-feira, às 19h00, no Teatro Garcia de Resende, na cidade alentejana.

“O homem do caminho”, uma peça do brasileiro Plínio Marcos com encenação de José Caldas, numa coprodução entre A Escola da Noite e a Quinta Parede, é o espetáculo que está marcado para o dia seguinte, às 21h30, no mesmo local.

No dia 4 de outubro, a partir das 19h00, sobe ao palco do teatro alentejano o espetáculo da companhia espanhola Tranvía Teatro “Viaje a Pancaya”, a partir de textos do Século de Ouro espanhol, com direção de Cristina Yañez.

Segue-se, no dia 5, às 19h00, igualmente no Teatro Garcia de Resende, os também espanhóis do Teatro Guirigai com a peça “Libro de buen amor”, de Arcipreste de Hita, numa versão da autoria de Agustín Iglesias.

“O cerco de Leninegrado”, de José Sanchis Sinisterra, pelo Teatro em Curso, e “Magnético”, de Abel Neves, pelo Cendrev são apresentados, nos dias 6 e 7, respetivamente, ambos às 19:00, no mesmo espaço.

Já as conversas, abertas ao público, terão lugar nos dias 4, 5 e 6, entre as 17h30 e as 19h00, e no dia 7, entre as 16h00 e as 19h00, igualmente no Teatro Garcia Resende, mas no salão nobre.

Este encontro, assinalou o Cendrev, surgiu em 2003, numa parceria da companhia alentejana com o Instituto Internacional de Teatro do Mediterrâneo.

“O caminho percorrido até 2012 permitiu desenvolver um conjunto de relações no espaço ibérico que contribuíram para aproximar estas duas realidades, através do conhecimento das dramaturgias e do trabalho teatral realizado em ambos os países”, sublinhou.

O Cendrev salientou que, “ainda que tivessem faltado condições para continuar a realizar os encontros”, um conjunto de companhias espanholas e portuguesas com responsabilidades na gestão e programação de salas de espetáculos estreitou relações e criou o Circuito Ibérico de Artes Cénicas, em 2014.

Este encontro agora retomado conta com o financiamento da Direção-Geral das Artes (DGArtes) e da Câmara de Évora, no âmbito da Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses.