No âmbito da sua missão de promover e projetar, a nível internacional, criadores, produtores e outros agentes culturais portugueses, a Direção-Geral das Artes (DGArtes) tem a responsabilidade de assegurar a representação oficial portuguesa na Quadrienal de Praga, a mais importante mostra internacional de 'performance design', cenografia e arquitetura teatral.

Para esse efeito, irá selecionar o projeto curatorial que irá representar o país, através de um modelo de concurso limitado, mas propõe-se endereçar o convite a vários curadores para que apresentem propostas artísticas, garantindo deste modo que “mais criadores tenham a possibilidade de vir a representar Portugal neste prestigiado certame internacional”.

Assim, segundo um anúncio hoje publicado na sua página de Internet, a DGArtes dá conta de que “já começou” o processo de escolha e que “em breve” irá reunir a comissão de consultores – composta por José Manuel Castanheira (cenógrafo e professor), Marta Cordeiro (professora e investigadora) e Nuno Carinhas (encenador, cenógrafo e figurinista) -, que proporá os curadores a convidar para fazerem parte do concurso limitado.

As propostas apresentadas serão analisadas pela comissão de apreciação do concurso limitado que selecionará o curador ou equipa curatorial responsável pelas exposições “Países e Regiões” e “Fragments”.

A 15.ª Edição da Quadrienal de Praga - PQ23 Performance Design and Space irá decorrer de 8 a 18 junho de 2023, na Prazská Trznice, em Praga, sob a Direção-Geral de Pavla Petrová e com a direção artística de Marketa Fontova.

O tema geral da PQ23 é o conceito de "RARO".

A Quadrienal de Praga assume-se, atualmente, como uma plataforma internacional cuja dimensão se expande para além do âmbito das principais exposições: "Países e Regiões" e "Fragments".

A DGArtes informa ainda que está aberto até 31 de janeiro deste ano o prazo para apresentação de candidaturas para a PQ Performance, uma secção com curadoria da portuguesa Carolina Espírito Santo.

Na última edição da Quadrienal de Praga, em 2019, Portugal esteve representado com o projeto "Windows", de José Capela, que esteve integrado na secção “Countries”, ocupando pela primeira vez a área central do principal espaço expositivo, considerado o coração do evento desde que foi fundado, em 1967.