- “Jóga”, Björk – Uma canção dedicada à melhor amiga da artista islandesa invoca a beleza de estar em “state of emergency” (estado de emergência) emocional.
- “Happy”, Pharrell Williams – Uma canção que foi um ‘meme’ nas redes sociais ganha nova relevância em dias que, para milhões de pessoas, podem ter tudo para ser infelizes.
- “Lost in the supermarket”, The Clash – Em dias de prateleiras vazias, descreve bem a sensação de quem procurou papel higiénico sem sucesso.
- “Fever”, Peggy Lee – Porque nem todas as febres são más, eis uma sugestão para serões românticos.
- “It’s the end of the world as we know it”, REM – O título pode parecer derrotista, mas o remate do refrão desmente: “and I feel fine”.
- “Amanhã tou melhor”, Capitão Fausto – A jovem banda portuguesa propõe aproveitar um dia mau para decidir o que pode ser melhor no dia seguinte.
- “Fanfare for the common man”, Aaron Copland – Quando é precisa uma pausa, a composição épica do norte-americano terminada em 1942 recarrega as baterias de heroísmo.
- “Não sou o único”, Xutos & Pontapés - Para ninguém se sentir “um caso isolado” a “olhar o céu”, os decanos do rock em Português asseguram que “quando as nuvens partirem, o céu azul ficará”.
- “We have all the time in the world”, Louis Armstrong - Sem trânsito matinal ou vespertino para enfrentar, pode sobrar aos teletrabalhadores mais tempo para o que se queira: “Time enough for life to unfold/ All the precious things love has in store”.
- “All my friends”, LCD Soundsystem – Numa altura em que o isolamento é uma necessidade, o tema da banda norte-americana convida a lembrar quem se deixou para trás e apreciar a importância da amizade.
- “Three Little Birds”, Bob Marley – Uma canção clássica para uma mensagem que se tornou tão viral como a pandemia que marca o dia a dia no planeta: “vai ficar tudo bem”, canta o músico jamaicano, como se lê nos desenhos com arco-íris que as crianças começaram a fazer e a divulgar nas redes sociais a partir de Itália, um dos países mais afetados pela Covid-19.
- “Don’t give up”, Peter Gabriel/Kate Bush – Um hino em que duas vozes se debatem com o desespero e a esperança por dias melhores. A última palavra, repetida até ao fim da canção por um coro ‘gospel’, é mesmo “não desistas”.
- “All together now”, The Beatles – Letra simples, boa para cantar e saltar em família ou entre amigos, na mesma casa ou em reunião virtual pela Internet, aproxima toda a gente, esteja presente ou ausente.
- “Afraid of everyone”, The National – O isolamento é essencial, a paranoia não.
- “Sol da Caparica”, Peste & Sida – Com maresia, protetor solar e imperiais na esplanada fora de questão por agora, é bom para ouvir depois do expediente do teletrabalho e fazer planos para as férias fora de casa.
- “Feeling good”, Nina Simone – A voz começa ‘a capella’ e ao longo do tema vai ganhando corpo e convoca força, otimismo e confiança, uma receita útil para estes dias.
- “Don’t stand so close to me”, The Police – Quando o título de um sucesso ‘pop’ com quarenta anos se torna uma recomendação de saúde pública.
- “Galvanize”, The Chemical Brothers/Q-Tip: Aadequa-se a qualquer discoteca improvisada na sala de estar, com a diversão noturna fora de casa em baixa. “'Cuz there's a party over here, so you might as well be here/ Where the people care”.
- “Ain’t no cure for love”, Leonard Cohen – O poeta, escritor e ícone musical canadiano refletia em 1989 sobre o que não tem nem precisa de cura: “all the rocket ships are climbin’ through the sky/ The holy books are open wide/ The doctors working day and night/ But they’ll never find that cure for love”.
- “Parabéns a você” – Indicada pela Organização Mundial de Saúde para ajudar à higiene essencial para travar o contágio. Recomenda-se lavar as mãos durante o tempo que demora a cantar duas vezes a canção.
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