O espetáculo, interpretado por David Marques, Francisco Rolo, Luís Guerra e Nina Botkay, tem cenografia e luzes de Tiago Cadete, sonoplastia de Miguel Lucas Mendes e figurinos de Marisa Escaleira, segundo a programação.

A nova criação é inspirada num espetáculo de dança que o coreógrafo viu na infância, no impacto que teve na altura, e ainda hoje no seu trabalho coreográfico.

"Num labirinto de espelhos e sussurros, ´Teorias da Inspiração´ planta uma ficção conspiratória sobre esta e outras performances sem rastros, agora reativadas pela memória e pela imaginação", indica a sinopse do espetáculo que será apresentado no TBA a 5, 6, 7, 8 e 9 de abril, e seguirá depois para ser interpretado a 7 de maio no Teatro Virgínia, em Torres Novas.

Em 2020, o espetáculo "Mistério da Cultura", também apresentado no TBA, recebeu o Prémio Autores da Sociedade Portuguesa de Autores para Melhor Coreografia.

Trata-se do resultado de uma coprodução entre Parca, Agência 25, Teatro do Bairro Alto, Chorège - Falaise Normandie, no âmbito de um acolhimento em estúdio financiado pelo Ministério da Cultura francês e o Teatro Virgínia.

Nascido em 1985 em Torres Novas, David Marques iniciou a prática de dança aos 5 anos com Helena Azevedo, estudou na Escola Superior de Dança, em Lisboa, e no Centro Coreográfico Nacional de Montpellier, como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian.

Começou a desenvolver o seu trabalho como coreógrafo com o apoio da Associação Cultural EIRA, em Lisboa, e prosseguiu nos períodos em que viveu em França e em Israel.

Tem criado peças para palco e colaborado com artistas como Ido Feder, Tiago Cadete, Teresa Silva e Diogo Brito no desenvolvimento de projetos artísticos em vários suportes e plataformas.