No dia 9 de fevereiro, a belgo-congolesa Zap Mama, que atuou há cinco anos em Portugal, inaugura este ciclo, que é uma parceria do Teatro da Trindade/Inatel com o Festival Músicas do Mundo de Sines, iniciada em 2016, e que conta até novembro realizar doze concertos, três deles já este mês.

A cabo-verdiana Elida Almeida atua no dia 10, um concerto já esgotado, que levou o Trindade a marcar nova data para o dia seguinte. O seu segundo álbum “Kebrada”, nome da aldeia onde nasceu na ilha de Santiago, será a base do alinhamento dos dois concertos.

O trio do libanês Bachar Mar-Khalifé atua no dia 29 de maio, num concerto em que atua em formato de trio, nas vésperas de lançar um novo álbum, que sucederá a “Ya Ballad”, saído em outubro de 2015.

Em junho, no âmbito deste ciclo, estão previstas duas estreias em Portugal: dos Tank and the Bangas e da banda Las Maravillas de Mali.

No dia 12 de junho atua o projeto Alibombo, num espetáculo de percussão que resulta de um laboratório de experimentação sonora a partir de materiais reciclados, com a trompetista britânica Yazz Ahmed, de origem bareinita.

No dia seguinte sobem ao palco Las Maravillas de Mali, orquestra de música afro-cubana, criada em finais da década de 1960 por malianos enviados para estudar música em Cuba. A canção “Rendez-vous chez Fatimata”, que tornou esta orquestra conhecida do público internacional, levou o músico e cineasta Richard Minier a tentar reconstruir a história do grupo, um trabalho de dez anos, e que resultou na exposição “Swinging Bamako”, apresentada nos “Rencontres d’Arles”, em 2016.

Esta orquestra realiza uma residência artística em Sines de 04 a 10 de junho.

A outra estreia em palcos nacionais neste ciclo é a dos norte-americanos Tank and the Bangas, que o Trindade/Inatel apresenta como “imprevisíveis, teatrais e cheios de funk, soul, hip-hop, jazz e ‘spoken word’ refrescante”.

Este coletivo, que atua no dia 17 de junho, é constituído pelos músicos Anjelika “Jelly” Joseph, Albert Allenback, Josh Johnson, Norman Spence e Merell Burkett.

Em setembro, no dia 25, atua a turca Gaye Su Akyol. Antropóloga de formação, Gaye afirma que a influência da sua cidade natal, Istambul "é um clichê”, mas sublinha que Istambul “é uma ponte que combina culturas, e isso é muito verdadeiro na música, especialmente na influência grega".

Park Jiha, compositora e multi-instrumentista sul-coreana, estreia-se em Portugal, em quarteto, no dia 23 de outubro no Trindade. Jiha, que também canta, utiliza instrumentos tradicionais coreanos como o “piri”, “saenghwang” e “yanggeum”.

Mamadou Diabaté encerra este ciclo, no dia 20 de novembro. O compositor, nascido na República do Burkina Faso, é apontado como “mestre de balafon”, descendendo de uma família de tocadores e contadores de histórias do povo Sambla.