Editado na coleção Livrinhos do Teatro, uma parceria da companhia com os Livros Cotovia, “Ájax, por exemplo” é “um longo poema (169 versos) - ou um longo monólogo, sendo praticamente impossível distinguir as duas formas –, sinuoso e descontínuo no seu desenvolvimento e, ao mesmo tempo, familiar e erudito pela sua matéria”, lê-se no comunicado dos AU.

A primeira linha que atravessa a obra é a da poesia de circunstância: a confidência de um escritor que, num quarto de hotel, entre um aparelho de televisão e uma janela que dá para a parte ocidental da nova Berlim, pensa escrever uma tragédia, acrescentam os AU.

A obra tem tradução de João Barrento.