Alemanha, novembro de 1989. No mesmo mês em que o Muro de Berlim era finalmente derrubado e as alianças na geopolítica mundial começaram a mudar, o presidente do Deutsche Bank, Alfred Herrhausen, o banqueiro mais importante do país, é assassinado. Todavia, e antes da sua trágica morte, ele conseguiu enfurecer os outros banqueiros rivais ao defender o perdão das dívidas contraídas pelos países em desenvolvimento.
Uma minissérie, em modo de thriller, baseado em factos reais.
Após a queda do Muro de Berlim, Herrhausen, uma das personalidades mais influentes da Alemanha no final da década de 1980 e conselheiro económico do Presidente Helmut Kohl, foi vítima de um atentado terrorista à bomba que o matou a 30 de novembro de 1989.
Inicialmente, a RAF (a Fração do Exército Vermelho, também conhecida por Grupo Baader-Meinhof) foi responsabilizada pelo assassínio. Mas em 2004, um procurador arquivou todas as acusações contra a RAF e os seus membros, pelo que a questão de saber quem matou Herrhausen continua sem resposta.
A produtora da série, Gabriela Sperl, recorda o choque que foi o assassinato de Herrhausen para a sociedade alemã, abalando o bom ambiente que se vivia na altura, após a queda do Muro de Berlim:
“Foi um assassínio ruidoso, tal como a máfia gosta. Um assassínio que foi levado a cabo à vista do público, como uma demonstração de poder, como uma declaração para avisar que quando alguém como Alfred Herrhausen se atreve a ir tão longe, tem de ser travado.”
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- T1 - 18 fev 2025