O certame, organizado pela Associação Pro Artes de Sines, em parceria com a câmara municipal, realiza-se no Centro de Artes local (CAS), com entrada gratuita nos espetáculos.

A organização afiançou hoje que esta sétima edição apresenta “uma das programações mais fortes de sempre”, incluindo “vários nomes fundamentais do jazz português das últimas décadas”, assim como “jovens talentos e convidados estrangeiros”.

As “explorações jazzísticas” da guitarra portuguesa de Rui Vinagre e do seu projeto Trilhos marcam o “pontapé de saída” do festival, na quinta-feira. No mesmo dia, o público ainda pode ouvir o jazz funky e soul do sexteto Funky Bones Factory e o jazz com cruzamentos rock da autoria de Zorra.

A programação de sexta-feira abre com o trio norueguês 1982, apontado pela organização como “um dos projetos de música improvisada mais interessantes da Escandinávia”. A noite prossegue com o Carlos Martins Quarteto, de que também fazem parte Carlos Barretto, Mário Delgado e Alexandre Frazão, fechando com Kiko & The Jazz Refugees, grupo liderado por Kiko, “provavelmente o melhor vocalista masculino do jazz português”, segundo a organização.

João Frade & Munir Hossn, duo luso-brasileiro de acordeão e guitarra, são os músicos que, no terceiro e último dia do festival, estreiam o palco do Centro de Artes de Sines. Depois, é a vez do grupo do saxofonista Rui Teixeira, seguindo-se o projeto Ogre, que mistura o jazz com música eletrónica e outras sonoridades, liderado por Maria João, “uma das grandes cantoras europeias”.

O Sines em Jazz encerra com a banda Coreto, que reúne “alguns dos melhores músicos portugueses da nova geração”, referiu a organização.

Os 10 espetáculos têm sempre início às 21:30 e, apesar de os bilhetes serem gratuitos, carecem de reserva prévia no balcão do CAS.

Este evento está integrado na operação Dinamização Musical e Artística do Programa de Regeneração Urbana de Sines, apoiado por fundos comunitários, no âmbito do Programa Operacional InAlentejo.

@Lusa