
A banda de Josh Homme, vocalista e único elemento que permanece no grupo desde a fundação, era cabeça-de-cartaz, encerrando o palco principal do festival.
No regresso a Portugal, depois de um concerto em 2005, o grupo tocou quase duas dezenas de canções, satisfazendo a gula dos espetadores pelas mais conhecidas logo no arranque, com "No one knows" e "My god is the sun", do novo álbum.
Josh Homme pediu que se acendessem as luzes - para ver até onde se estendia o mar de gente que trauteava muitas das melodias das guitarras elétricas do grupo.
A meio do concerto, o vocalista e guitarrista agradeceu a generosidade da plateia, recordando que aquele era o último concerto da digressão pela Europa e interpretou de seguida "If I had a tail", "Little sister" e "Make it wit chu", acompanhado do público no refrão.
Antes dos Queens of the Stone Age, em palco esteve o guitarrista norte-americano Gary Clark Jr, em estreia em Portugal, demonstrando os ensinamentos da escola do blues-rock, influenciado por Hendrix ou por Stevie Ray Vaughan.
Os solos e os improvisos, alguns dos quais acompanhados pelo público com isqueiros acesos, deram fôlego a temas como "Don't owe you a thang" e "Bright Lights", tema no qual Gary Clark Jr canta, como que em promessa: "vais saber o meu nome no final da noite".
A 19.ª edição do festival Super Bock Super Rock decorreu de quinta-feira a sábado (com os concertos a prolongarem-se para as primeiras horas de domingo) com artistas como Arctic Monkeys, The Killers, Miguel, Johnny Marr, Azealia Banks, Tomahawk, Clã e Samuel Úria.
Na soma dos três dias, o festival contou com 85.000 pessoas, de acordo com dados da organização.
@Lusa
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