O festival arranca a 3 de junho com o concerto “In Memoriam Michel Corboz”, no qual o pianista Adriano Jordão e o acordeonista João Barradas, acompanhados do Quinteto de Mafra, vão interpretar o Prelúdio Religioso da obra “Petite Messe” e algumas das mais conhecidas composições de Bach e Astor Piazzolla.

Este espetáculo, a ter lugar no torreão sul do Palácio Nacional de Mafra, conta ainda com a pianista Luísa Tender.

No dia 10, o Jardim do Cerco é palco do concerto “Nova Geração”, protagonizado pelo pianista Vasco Dantas e pelo trompetista João Moreira, acompanhados da Orquestra do Festival de Música de Mafra, sob orientação da maestrina Rita Castro-Blanco.

Os músicos vão interpretar o concerto para piano, trompete e orquestra de Dmitri Schostakovich.

No dia seguinte, juntam-se o pianista Mário Laginha e o guitarrista Miguel Amaral na Casa de Cultura Jaime Lobo e Silva, na Ericeira.

A francesa Véronique Guillo e a marroquina Ghizlane Hamadi apresentam obras do compositor Nabil Benabdeljalil, bem como a Valsa de Ravel, de volta ao torreão Sul do Palácio Nacional de Mafra, no dia 17.

No dia 18, o festival regressa à Ericeira com um concerto para famílias, com a pianista turca Rüya Taner e o saxofonista Kursat Bazar a interpretarem obras de música de filmes e do folclore turco.

O festival encerra no dia 24 com um concerto do Palácio Nacional de Mafra pelo Duo Off Barock, composto pelo contratenor Luan Góes e pelo pianista João Elias Soares, que vão interpretar obras do compositor russo Sergei Rachmaninoff, assinalando os 150 anos do seu nascimento, e de Farinelli e Caffarelli.

Organizado pela Câmara Municipal de Mafra e pela Fundação Jorge Álvares, com produção de Décima Colina e direção artística de Adriano Jordão, o festival é dedicado ao pianista e compositor Filipe de Sousa, que, nos últimos anos de vida, residiu em São Miguel de Alcainça, no concelho de Mafra.

Com o festival, as duas entidades querem homenagear Filipe de Sousa, que doou à fundação, ainda em vida, a casa e a propriedade que tinha naquela aldeia, onde reunira a sua biblioteca, detentora de exemplares raros (como edições autógrafas de Fernando Pessoa), coleções de obras de arte, discos, manuscritos, partituras e todo o seu espólio musical, explicou o presidente da fundação, Garcia Leandro.