“Podemos começar o festival hoje”, disse o promotor Álvaro Covões, da Everything is New, aos jornalistas antes de uma visita ao recinto.

O público - a lotação do recinto é de 55 mil pessoas por dia – é maioritariamente composto por portugueses, mas são esperados “cerca de 20 mil estrangeiros, de 71 nacionalidades diferentes, dos cinco continentes”.

Além de ser um “encontro de nações”, juntando “pessoas de todo o território nacional, portugueses que vivem lá fora e estrangeiros que chegam de todas as partes do mundo”, o NOS Alive quer-se também inclusivo.

“O Papa esteve neste recinto no ano passado [durante a Jornada Mundial da Juventude] e o ‘todos, todos, todos’ [expressão usada naquela ocasião pelo papa Francisco] aplica-se ao Alive”, referiu Álvaro Covões.

Este ano, a empresa de telecomunicações que é o principal patrocinador do festival desenvolveu um projeto dirigido a pessoas surdas, em parceria com a Access Lab.

Além de serem disponibilizados coletes sensoriais, que permitem sentir a música, haverá legendagem de concertos em língua gestual. No caso do concerto de Dua Lipa, marcado pela sexta-feira, a legendagem poderá ser acompanhada em ‘streaming’ a partir de qualquer ponto do recinto.