
A reunião decorreu na discoteca CD GO!, no Porto, e contou com a presença de Charles Phillips, diretor da Worldwide Independent Network, a mais importante associação de editoras independentes do mundo.
Entre os temas em debate estavam as bases de dados partilhadas, os direitos conexos e a participação em eventos como o Primavera Pro e os prémios da associação europeia de editoras independentes, a Impala.
No seu primeiro encontro, em fevereiro de 2012, os fundadores da AMAEI lembravam que a “maioria dos países tem duas associações fonográficas”, as das “majors”, das grandes editoras, e as associações fonográficas independentes, um espaço que a nova associação se propunha ocupar.
“Inicialmente eram só nove pessoas, agora já estão 14 e acho que rapidamente vamos chegar aos restantes”, afirmou à Lusa Rodrigo Cardoso, da CD GO!, um dos organizadores da reunião de hoje. Em vez de esperarem por “reunir 30 editores”, os fundadores preferiram ir avançando com a associação, fazendo o sítio na internet (www.amaei.pt), para progressivamente reunirem mais interessados.
“Estamos muito focados na exportação, mas a reunião também serve para nos apresentarmos potenciais novos associados” entre as editoras mas também entre os músicos que recorrem à auto edição para divulgar os seus trabalhos, afirmou à Lusa
Rodrigo Cardoso admite que, em números globais, as editoras independentes tenham uma fatia pequena do mercado, mas chama a atenção para o peso que têm “em número de edições, até pelo que representam em diversidade”.
@Lusa
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