Separados por cerca de 150 quilómetros, os dois festivais - que terminam no domingo - propõem experiências distintas tendo por matéria a música que se faz em Portugal e no espaço da lusofonia.

O Sol da Caparica cumpre a segunda edição no parque urbano da Costa de Caparica (Almada) e a organização espera superar os 65.000 espectadores de 2014 com as onze horas diárias de concertos. Por lá vão passar nomes mais recentes, como Agir e DJ Marfox, mas também Linda Martini, Jorge Palma, Xutos & Pontapés, Brigada Victor Jara ou o brasileiro Marcelo D2.

Ao Sol da Caparica juntam-se ainda o fadista Camané e o músico Carlão, os dois artistas que também estarão no Bons Sons, o festival que ocupa a pequena aldeia de Cem Soldos, perto de Tomar.

Aqui, os concertos acontecerão em oito palcos espalhados pela aldeia, dentro e fora de portas, e com uma programação definida, seja mais virada para a música tradicional seja para as linguagens mais recentes.

Quem lá for encontrará os Clã, Manel Cruz, Ana Moura, Camané, Bruno Pernadas, o guitarrista Tó Trips, o pianista Júlio Resende, os Riding Pânico, os Penicos de Prata, Xinobi, DJ Nigga Fox e DJ Firmeza.

Depois de ter sido um festival bienal, o Bons Sons transita agora para anual, mobilizando os habitantes da aldeia em torno destes quatro dias de música, mas também de cinema e artes urbanas. Em 2014, o festival contou com 38.000 espectadores.

Tanto no Sol da Caparica como no Bons Sons este ano investe-se na programação para o público mais novo.

Na Costa de Caparica o domingo é dedicado às crianças, com concertos de Luísa Sobral e Avô Cantigas e várias atividades lúdicas.

Em Cem Soldos, as manhãs do festival foram guardadas para as crianças até aos dez anos, com ateliers de música tradicional e sessões de música para bebés.

Em cada um destes festivais o bilhete diário custa 15 euros e o passe 35 euros.

@Lusa