
Entre os consagrados registam-se o nome da indie-pop dos Belle & Sebastian e o country-rock dos Calexico, duas bandas que atuam no último dia do festival que decorre entre o dia 13 e 16 de agosto, junto à vila minhota de Paredes de Coura.
Os sobreviventes Echo & The Bunnymen (16 de agosto) e os norte-americanos Alabama Shakes (14 de agosto) serão outros dos poucos nomes que podem ser familiares a uma faixa mais alargada de público. Só que enquanto os primeiros conquistaram a sua reputação na década de 1980, como uma das bandas mais importantes do post-punk, o blues-rock dos Alabama Shakes ainda só tem um registo fonográfico mas que este ano teve três nomeações para os Grammy.
Mas o Vodafone Paredes de Coura é quase sempre feito pelas descoberta de bandas em arranque de carreira como foi o caso dos Yeah Yeah Yeahs (2003), The National ou Arcade Fire (2004).
Este ano, algumas das apostas de futuros sucessos concentram-se na folk-rock dos Phosphorescent, que tiveram alguma projeção com o tema “Song from Zula”, no rock dos britânicos Palma Violets, no electro-rock australiano dos Jagwar Ma e no rock psicadélico dos Toy.
Mas há outros motivos de interesse como os sempre enérgicos The Vaccines, o regresso dos catalães Delorean, a versão DJ dos franceses Justice, o psicadelismo dos Unknown Mortal Orchestral e a sempre surpreendente música do duo sueco The Knife que recentemente lançaram “Shaking the habitual”.
O contingente nacional também não está desguarnecido com a presença dos O Bisonte, Glokenwise, Noiserv, papercutz e Black Bombaim entre outros.
As noites de 13 e 14 de agosto são ainda de aquecimento, só com um dos palcos a funcionar e se nos três dias “grandes” as escolhas forem por géneros será no primeiro dia que haverá maior concentração de sons dançáveis, a 16 mais rock, com alguma nostalgia à mistura, e a 17 apesar de ser um dia de múltiplas escolhas à mais folk que nos restantes.
@Lusa
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