
A iniciativa, que se realiza pela segunda vez este ano, visa celebrar a Restauração da Independência, alcançada em 1640 pelos conjurados, que colocaram no trono um Rei português, D. João IV, duque de Bragança, e expulsaram a dinastia Habsburgo dos Filipes de Espanha, que governava Portugal desde 1580.
O desfile dos grupos musicais tem início marcado para as 14:30, partindo do meio da avenida lisboeta, junto ao Monumento aos Mortos da Grande Guerra, e seguindo até à Praça dos Restauradores, onde um obelisco comemora as vitórias portuguesas da campanha militar da Restauração que durou até 1668.
A marcha dos músicos abre com os Tocá Rufar (na foto), seguindo-se o grupo de cantares Os Cigarras, de Beja, e o grupo de Bombos de Atei, de Mondim de Basto.
Descem a avenida, em seguida, as bandas da Sociedade Recreativa e Musical 12 de abril de Travassô, a do Centro Paroquial de S. Martinho de Gandra e a Banda Musical Cabeceirense.
Fazem ainda parte do desfile, entre outras, as filarmónicas Idanhense, Portimonense, Senhor dos Aflitos de Soutocico, do Crato, Ançanense e a Lobelhense, assim como as bandas da União Alcaçovense, da Sociedade Recreativa e Musical Loriguense, e a da Torre do Ervededo.
No final, todas as bandas irão tocar os hinos da Maria da Fonte, da Restauração e o Nacional, sob a direção do maestro Luís Filipe Ferreira, da Sociedade Filarmónica União e Capricho Olivalense, que também participa no desfile.
As celebrações no Dia da Restauração, no domingo em Lisboa, começam logo de manhã às 09:30, no Palácio da Independência, com os hastear das bandeiras, entre elas, a da Restauração - branca com o escudo português coroado ao centro -, seguindo-se na Igreja de São Domingos uma missa solene de ação de graças, e às 11:30 uma “Homenagem aos Heróis da Restauração” na praça dos Restauradores, que antecede o desfile de bandas.
As celebrações, coordenadas pela Sociedade Histórica de Independência de Portugal (SHIP) e a Comissão 1.º de Dezembro de 1640, prosseguem durante a tarde com “Reviver 1640”, uma recriação histórica da atuação dos 40 conjurados que se reuniram no Palácio dos Almada, atualmente denominado da Independência.
Segundo nota da organização esta recriação marcada para as 17:00 é a “representação e relato histórico dos acontecimentos que levaram à mudança de poder com a aclamação do duque de Bragança como Rei D. João IV, seguido de danças da época para o festejar”.
Ao final da tarde no Largo de S. Domingo, frente ao palácio, realiza-se um “Arraial da Conjura” com música popular portuguesa, encerrando com o “LiberTUNAS”, uma atuação de diferentes tunas académicas.
@Lusa
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