
Aludindo aos pedidos dos artistas britânicos que atuam a 3 de agosto - penúltimo dia da Expofacic, feira que é inaugurada a 25 de julho - António Alves, da organização do certame, adiantou que pretendem que nos camarins exista, entre outros produtos, mel de boa qualidade, uma tábua de bananas e uvas sem grainhas, entre outros frutos.
Um espelho de corpo inteiro, oito garrafas de cerveja "orgânica" (produzida a partir de plantas sem fertilizantes ou pesticidas) ou leite de vaca são outros dos pedidos, adiantou. "E vinho tinto de Cantanhede", brincou António Alves, já que a banda pede sim vinho da região espanhola de La Rioja.
Quanto às refeições, os Keane pedem, ao pequeno-almoço, salsichas, chouriço, bacon, ovos, feijão e cogumelos, sendo que os ovos "devem ser de galinhas do campo", declarou António Alves.
Para o almoço e jantar, as refeições "deverão ser à base de vegetais, confecionados na hora", acompanhados de sumos naturais, sendo que a banda exclui "qualquer comida requentada".
Na visita hoje promovida à montagem da feira, considerada pelo presidente da Câmara, João Moura, a maior do país "de há uns anos a esta parte", foi possível observar que as infraestruturas dos pavilhões - 625 espaços que irão albergar 500 expositores, aos quais se juntam 43 tasquinhas gastronómicas - estão todas prontas, com exceção da área agrícola e algumas tendas que deverão ficar concluídas no fim de semana.
"Preocupa-nos mais do que crescer, o que é sempre desejável, talvez consolidar e manter a qualidade da feira. Estando nós em contraciclo, manter a feira a este nível já é, por si só, uma vitória", argumentou João Moura.
O autarca enalteceu o trabalho "profissional" da comissão organizadora, constituída por cerca de 20 pessoas e, embora argumentando que todos "querem mais e melhor", sublinhou o desejo de "manter o nível que a feira conseguiu alcançar nos últimos anos", recebendo cerca de 400 mil visitantes anuais.
"Não descobrimos a roda, não temos uma solução mágica. O que há, acima de tudo, é muito suor, muita transpiração e alguma imaginação", frisou.
@Lusa
Comentários