
A edição de 2013 contará com nomes de destaque dentro do género, como a galega Cristina Pato ou a estreante em Portugal Niamh Ni Charra, da Irlanda. O cartaz do palco principal, de 26 e 27 de julho, integra ainda os portugueses Capa Grilos, Gaiteiros de Lisboa e os premiados Melech Mechaya.
Neste último dia, os galegos Riobó, presença "assídua nos maiores festivais internacionais do género", substituem no palco principal Né Ladeiras, que cancelou a atuação por "motivos de saúde", explicou a fonte.
O festival é organizado pela Câmara de Ponte de Barca, que assume a "forte aposta" em transformar o concelho na "capital da cultura celta", nomeadamente com a "divulgação do património tradicional e cultural" local. O "cruzamento" de sonoridades musicais folk e celta de tradição popular "volta a ser o prato forte do certame", sublinha a organização.
A novidade deste ano consiste na abertura a novos grupos nacionais, através de um concurso que contou com a votação do público para selecionar os quatro que vão atuar num segundo palco do festival.
Assim, na noite de 26 de julho atuam os CabraÇega, que privilegiam o uso da percussão tradicional e da gaita-de-foles, e os Música Profana, de Ponte de Lima e já com um disco editado.
No segundo dia sobem a este palco os GiraSol, criados recentemente mas que integram elementos dos extintos Bailebúrdia e Mandrágora, e ainda os Dunya, um duo que, além da voz, se faz acompanhar de violino, piano e sintetizador.
"É um género que precisa de uma certa renovação e por isso decidimos lançar este desafio, até porque há grupos que desconhecemos e que têm aqui uma forma de divulgar o trabalho", explicou anteriormente José Costa, diretor artístico da 6.ª edição do festival.
Os dois dias de música estão agendados para a Praça Terras da Nóbrega, junto às margens do rio Lima, em Ponte da Barca, e paralelamente decorrerá também uma feira alternativa que habitualmente reúne atividades como yoga, reiki, massagens terapêuticas, venda de produtos alternativos ou danças do mundo.
A organização assume o objetivo de manter a "identidade própria" do evento, que "já começa a ganhar alguma dimensão" dentro do género.
"Este festival é também um exemplo de interculturalidade sonora", defende, por seu turno, a autarquia de Ponte de Barca.
@Lusa
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