Em comunicado enviado à Lusa, a embaixada da Roménia em Lisboa apresenta o recital como “uma antestreia em Portugal da 21.ª edição do Festival Internacional George Enescu, o maior festival de música clássica da Roménia”, que se realiza em setembro.

O violinista Gabriel Croitoru, “com mais de mil aparições no palco”, tem sido solista das Orquestras e Coros da Rádio da Roménia, da Filarmónica Paul Constantinescu, de Ploiești, e é primeiro violino do Quarteto Estatal Transilvano, da Filarmónica de Cluj-Napoca.

O músico romeno tocou como solista em orquestras internacionais, como a Royal Philharmonic de Londres, a Gewandhaus, de Leipzig, a Orquestra de Câmara Rainha Sofia, de Espanha, e as sinfónicas de Monte Carlo, Salónica, Málaga, Sevilha, Galiza e de Cannes, entre outras.

Desde 2008, o violinista ganhou o direito de usar um violino construído no ano de 1730 pelo construtor de instrumentos de corda Giuseppe Guarneri, que pertenceu “ao maior compositor romeno”, George Enescu (1881-1955), informa o comunicado da embaixada romena.

O programa do recital com Horia Mihail, é constituído pela Sonatina para violino e piano, de Antonín Dvorak, a Sonata n.º 2 para violino e piano, de Johannes Brahms, e ainda as peças “Liebesleid” e “Liebesfreud”, de Fritz Kreisler, “Salut d’Amour”, de Edward Elgar, “Zapateado” e “Zigeunerweisen”, de Pablo de Sarasate, e "Valsa", de Dmitri Shostakovich.

O pianista Horia Mihail tem colaborado com músicos como Roman Totenberg, Lory Wallfisch, Robert Merfeld, Peter Zazofsky, Andres Diaz e Nathaniel Rosen. Segundo dados divulgados pela embaixada romena em Lisboa, Mihail já se apresentou em “concertos, recitais a solo e de música de câmara em 18 países, em quatro continentes”.

O pianista lecionou na Universidade de Boston, nos Estados Unidos, e, em 2002, tornou-se solista da Filarmónica da Roménia e membro do Romanian Piano Trio, com o violonista Alexandru Tomescu e o violoncelista Răzvan Suma.

Antecede o concerto, a inauguração da exposição de fotografia “Sonoro em instantâneos”, de Virgil Oprina, que é constituída por instantâneos das várias edições do Festival Internacional “George Enescu”.

A exposição ficará patente em Lisboa até 29 de setembro.

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