O evento, que tem como particularidade promover o diálogo intercultural, a mobilidade de artistas e a criação de formas originais de produção artística, decorre até 13 de setembro, na zona ribeirinha de Ponte de Sor, no distrito de Portalegre.

Em comunicado enviado hoje à agência Lusa, a organização do festival explicou que o certame, cujos espetáculos vão decorrer aos fins de semana, apresenta este ano projetos musicais de Itália, Grécia, Turquia, Espanha e Cabo Verde.

O Festival Sete Sóis Sete Luas decorre há mais de 20 anos e integra mais de 30 municípios de 11 países.

Além de vários concelhos em Portugal, integram a rede autarquias de Espanha, França, Itália, Croácia, Roménia, Grécia, Tunísia, Eslovénia, Cabo Verde, Marrocos, Brasil e Israel.

Com entrada livre, o festival arranca em Ponte de Sor com um concerto dos italianos Sossiobanda, sendo o dia inaugural marcado também pela abertura de uma exposição do artista brasileiro Weaver Lima, no espaço do Centrum Sete Sóis Sete Luas.

A mostra, intitulada “Weaver Discos- Pop Descarado”, reinterpreta as capas dos álbuns dos artistas favoritos do autor. Velvet Underground, Ramones, Joy Division, Jesus and Mary Chain, Pixies, Radiohead ou Leonard Cohen, entre outros, são alguns dos grupos e artistas representados e cujas capas de álbuns inspiraram Weaver Lima.

O festival prossegue, depois, com os sons mediterrânicos dos Orient.7sois (dia 13), seguindo-se Sara Alhinho (Cabo Verde) e Yannis & Gorkem Saulis (Grécia), no dia 20.

Em agosto, estão agendados concertos com os Tarrafal Base (Cabo Verde) no dia 02, Baba Zula (Turquia) no dia 10 e Edu Guerrero (Espanha) no dia 24.

O certame fecha no dia 13 de setembro com o projeto 7.Sóis.Med.Arab, projeto também mediterrânico com direção de Rão Kyao.

A rede portuguesa do Festival Sete Sóis Sete Luas é formada pelas câmaras de Ponte de Sor, Castro Verde, Oeiras, Odemira, Alfândega da Fé, Reguengos de Monsaraz e Madalena, na ilha do Pico (Açores).

Mais de 400 artistas estão envolvidos no evento, o qual, anualmente, promove mais de 150 concertos de música popular contemporânea, assim como exposições de artes plásticas.

Esta iniciativa conta com o apoio da Câmara de Ponte de Sor, da Direção-Geral das Artes e da Fundação Anna Lindh.

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