Armindo Jacinto frisou que as atividades decorrerão "em palcos pouco habituais", como casas senhoriais classificadas, casas particulares, capelas, igrejas, num lagar, numa fábrica abandonada ou num palheiro, exatamente para "promover a cultura e o património concelhio", afirmou.

"Como o próprio nome diz, este é um festival fora do lugar. Não se restringe a uma única sala de espetáculos, vai muito para além disso. Distribui-se por pontos emblemáticos de todo o concelho, transformando-se num convite para conhecer o bom que Portugal tem no mundo rural e no mundo do património natural e histórico-cultural", acrescentou.

O autarca reiterou ainda que o festival também é "uma forma de demonstrar que o mundo rural é um espaço de oportunidade para o desenvolvimento de iniciativas inovadoras" e de "afastar a imagem negativa e miserabilista que, por vezes, alguns têm relativamente ao mundo rural".

O festival é organizado pelo segundo ano consecutivo numa parceria entre a Câmara Municipal de Idanha-a-Nova e a Associação Cultural Arte das Musas, conta com financiamento nacional e europeu e arranca na sexta-feira, prolongando-se até dia 14 de dezembro.

O programa completo conta com concertos com artistas nacionais e europeus, conversas, visitas guiadas, oficinas, mostras e visitas à natureza e pode ser consultado no endereço eletrónico: http://foradolugar.pt/.

A entrada nos espetáculos é livre e a organização espera que, "tal como no ano passado", a maioria das atividades tenham "um grande número" de espectadores.

@Lusa