
O escocês David Russel é o nome maior de um programa que se estende até ao dia 25 e que inclui ainda duas “master classes” e uma exposição. O guitarrista que venceu um Grammy em 2005, com o álbum “Aire latino” é membro da Academia Real de Música do Reino Unido e membro honorário da sociedade “Amigos de la guitarra”, a mais antiga companhia de guitarra de Espanha.
Esta dupla latitude torna-se mais fácil de entender se souber que David Russell cresceu em Menorca, onde uma das principais avenidas já tem o seu nome e vive atualmente Galiza. É considerado mundialmente um dos mestres da guitarra clássica na peugada de nomes como Andrés Segovi e tem atuação marcada para dia 25, no auditório Eng. Eurico de Melo.
Mas o festival arranca na sexta com a atuação de Andreas Varady e o seu trio, um cigano eslovaco com 15 anos de idade que se inscreve no jazz com influências de Django Reinhardt, Wes Montgomery e George Benson. O seu disco de estreia é de 2010 e vai editar o segundo este ano depois de uma série de atuações onde tem recebido a aclamação da crítica e de outros músicos.
Os outros espetáculos que compõem este festival são os de Pedro Rodrigues e Monika Streitová (sábado) com a orquestra ARTAVE – Escola Profissional e Artística do Vale do Ave, o do egípcio Joseph Tawadros (17 de maio), o de conhecido alemão Peter Finger (18 de maio) e do sueco Joannes Möller (24 de maio).
Castro Fernandes, o presidente da Câmara de Santo Tirso, em ano final de mandato, afirma no programa do festival que, “mesmo com as dificuldades económicas atuais”, este é um evento de que não quer “abdicar” porque se transformou numa “incontornável manifestação artística na vida cultural tirsense” e uma referência na região.
@Lusa
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