Entre concertos, exposições, artes circenses e atividades que relacionam artes e património, o festival promete, sobretudo, “celebrar a música portuguesa”, propondo um cartaz com jazz, fado, cante alentejano ou fusão eletrónica.

Centrado especialmente em espaços do Mosteiro da Batalha e associando-se às comemorações dos 40 anos do reconhecimento do monumento como Património Mundial da UNESCO, Artes à Vila arranca no dia 23 de junho com atuação de Henrique Fraga, que leva a guitarra de Coimbra à Galeria Municipal Mouzinho de Albuquerque.

Para o dia 24 de junho está reservado o espetáculo de Filipe Sambado nas Capelas Imperfeitas, espaço onde também se apresenta o projeto Meta_, em que Mariana Bragada conjuga a memória tradicional de Trás-os-Montes com a eletrónica, tendo a voz como instrumento principal. A artista apresentará o álbum de estreia, a editar a 19 de maio.

Na praça Mouzinho de Albuquerque há também nesse dia uma homenagem à liberdade, às mulheres e ao empoderamento feminino, com o circo contemporâneo “Carmim”, de Joana Carmo Martins.

O festival promove também uma residência artística na área do jazz, que culmina, no último dia de Artes à Vila, em 25 de junho, no auditório do mosteiro, na “batalha” de ‘bigbands’ intitulada “Batalha Jazz convida GeraJazz”.

A despedida desta edição faz-se nas Capelas Imperfeitas, com concerto do guitarrista e compositor Pedro Jóia e a apresentação de um espetáculo único, que junta “as várias canções populares e tradicionais do povo português”.

Aí, o palco será partilhado pelo fado de Lisboa por Catarina Santos, a canção de Coimbra do grupo Inquietação e o cante alentejano de “Os boinas”.

Ioga para crianças e visitas guiadas às gárgulas do Mosteiro da Batalha completam a programação.

As entradas no festival são livres, mediante reserva em breve disponível na página online www.artesavila.pt.